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Preso segundo suspeito de matar mulheres em Goiânia

Ele teria sido identificado devido às imagens captadas por uma câmera do circuito de segurança de uma panificadora próxima à cena de um homicídio

Por Da Redação
11 ago 2014, 12h15

Um segundo suspeito de envolvimento no assassinato de quinze mulheres em Goiânia foi preso pela Polícia Civil de Goiás. O primeiro detido é um homem que cumpre pena em regime semiaberto, condenado por roubo e formação de quadrilha, e era monitorado por tornozeleira eletrônica. No sábado, foi divulgada a prisão de um segundo homem, na cidade de São Luís dos Montes Belos, situada a cerca de 130 quilômetros de Goiânia. O suspeito teria sido identificado devido às imagens captadas por uma câmera do circuito de segurança de uma panificadora próxima ao local de um dos homicídios. Ele foi preso em sua casa, onde havia uma moto desmontada.

Com o primeiro preso também tinham sido encontradas uma moto preta, roupas e capacetes pretos. No entanto, com nenhum dos dois foi encontrada qualquer prova que os ligue diretamente às mortes. Eles são tratados pela polícia como investigados. Os nomes e locais onde estão detidos são mantidos em sigilo.

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Perfil – O autor dos homicídios é descrito como um homem branco, alto e que está sempre em uma motocicleta de baixa cilindrada, cores preta ou vermelha, vestindo roupas pretas. Os ataques são realizados em locais públicos, como ruas e praças, na presença ou não de outras pessoas, como namorados e amigas. A maioria das vítimas era jovem e quase todas foram alvejadas no peito pelo motociclista, que atira sem levar nada. Para a polícia, apesar da forma de agir seguir uma dinâmica, dificilmente os homicídios tiveram um mesmo autor. Porém, ainda não está descartada a hipótese da ação de um serial killer.

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Por enquanto, os investigadores evitam informar em quais mortes a participação dos dois é investigada. Também não foi explicado ainda se o monitoramento da tornozeleira eletrônica indica se o preso do semiaberto estava mesmo na cena de algum dos crimes.

Nos últimos dias, a evolução das denúncias e da investigação fez com que houvesse um verdadeiro vaivém no número de casos sob investigação de uma força-tarefa que reúne mais de quarenta pessoas, entre delegados e policiais. O grupo descartou um dos casos, considerado uma falsa comunicação de tentativa de homicídio, e o número caiu para dezessete, sendo uma tentativa e dezesseis mortes – incluindo a de um homem que teria ligação com as mulheres assassinadas. Agora, o número deve voltar a dezoito com a informação de que a morte de uma estudante de 16 anos, ocorrida no final de janeiro, também tem semelhanças com os demais casos e pode ser incluída na força-tarefa.

(Com Estadão Conteúdo)

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