Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Presidente de CPI nega perseguição a Catta Preta

'A vontade de investigar a origem dos honorários da advogada é suprapartidária', diz Hugo Motta. Pelo Twitter, Cunha diz que não interfere na CPI

Por Da Redação
30 jul 2015, 23h09

Em nota, o presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), contestou a advogada Beatriz Catta Preta, que afirmou em entrevista ao Jornal Nacional ter deixado a defesa de réus do petrolão e fechado seu escritório de advocacia por se sentir ameaçada por integrantes da comissão parlamentar. “O requerimento de convocação da advogada Beatriz Catta Preta foi aprovado por unanimidade no plenário da CPI da Petrobras. A vontade de investigar a origem dos honorários da advogada é suprapartidária, o que afasta de vez a acusação de perseguição”, afirmou o deputado. Segundo Catta Preta, as intimidações “vêm dos integrantes da CPI, daqueles que votaram a favor da minha convocação”.

Leia mais:

Catta Preta diz que se sentiu ameaçada por CPI

A advogada também afirmou que as pressões aumentaram depois que o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, citou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como destinatário de 5 milhões de dólares do propinoduto que sangrou a Petrobras. Em sua conta no Twitter, Cunha afirmou que não interfere na comissão parlamentar, que a advogada foi convocada a depor na CPI antes de Camargo mudar seu depoimento e que seu advogado, o ex-procurador-geral Antonio Fernando de Souza, é quem vai comentar outros pontos da entrevista.

Continua após a publicidade

Entrevista – Beatriz Catta Preta havia sido convocada para prestar depoimento à CPI da Petrobras para explicar a origem de seus honorários. Dias depois, um de seus clientes, o lobista Julio Camargo, disse em delação premiada que Cunha havia pedido propina de 5 milhões de dólares no esquema de corrupção da Petrobras. O presidente da Câmara negou a acusação com veemência. Depois do episódio, Catta Preta resolveu fechar seu escritório e só rompeu o silêncio nesta quinta. “Depois de tudo o que está acontecendo e por zelar pela minha segurança e dos meus filhos, decidi encerrar minha carreira”, disse a advogada. Segundo ela, as ameaças não são diretas, mas chegam “de forma velada, cifrada”.

Na entrevista, Catta Preta disse que ganhou menos da metade dos 20 milhões de reais aventados nos bastidores do Congresso e que o dinheiro foi recebido por meio de transferências bancárias e cheques em suas contas. “Minha vida financeira é correta. Nunca recebi um centavo fora do Brasil.” Ela também negou ter “fugido” do país ou estar de mudança para os Estados Unidos. “Eu estava em férias, costumo viajar. Nunca cogitei fugir do país”, disse.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.