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Prefeitura no Pará é suspeita de mandar matar cães

Polícia recebeu vídeos mostrando moradores caçando cachorros pela cidade; denunciante afirma que prefeitura ofereceu pagamento por animal capturado

Por Da Redação
5 jun 2013, 19h37
Cães capturados por moradores da cidade de Santa Cruz do Arari, no Pará
Cães capturados por moradores da cidade de Santa Cruz do Arari, no Pará (VEJA)

A Polícia Civil do Pará investiga uma denúncia feita por um morador de Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó, de que uma campanha da prefeitura estimulou a população a exterminar cães pelas ruas da cidade. Segundo a acusação, a prefeitura teria oferecido de cinco a dez reais para moradores capturarem cães abandonados.

De acordo com reportagem do SBT, a prefeitura pretendia retirar os animais da rua para evitar ataques e doenças. O denunciante, cujo nome foi mantido em sigilo pela polícia, apresentou vídeos que mostram moradores – e até crianças – utilizando cordas para apanhar os animais.

Segundo o denunciante, os cachorros foram colocados em barcos. As imagens, gravadas no dia 28 de maio, mostram alguns animais mortos boiando em um rio.

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O caso foi encaminhado para a Delegacia do Meio Ambiente do Pará (Dema), que enviará uma equipe a Santa Cruz do Arari para apurar a ocorrência.

O denunciante ainda relatou à polícia que foi agredido por um segurança do prefeito da cidade, Marcelo Pamplona (PT). A reportagem não conseguiu contato com o prefeito. Ao SBT, a prefeitura admitiu promover uma campanha para remover cães das ruas do centro da cidade.

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https://www.youtube.com/embed/AMr_m5JmkEg
Agressão no pet shop

Em outubro de 2012, um vídeo mostrou cães sendo maltratados no pet shop Quatro Patas, no bairro de Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio de Janeiro. Nas imagens, gravadas por uma testemunha dos maus tratos, o filho da dona do estabelecimento, Daniel Barroso, de 20 anos, é flagrado agredindo cães durante o banho. O rapaz dá tapas e socos nos animais – a maioria de pequeno porte e de raças dóceis. Um labrador preto, dominado pela coleira e sem reagir, é empurrado contra a parede e recebe golpes na cabeça com uma garrafa de plástico. Outro cão parece se afogar enquanto uma grande quantidade de água é jogada em seu focinho. A mãe do rapaz, Solange Barroso, na época disse que não sabia do fato, mas apareceu em um dos vídeo das agressões.

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Rogério Povilaitis Dominguez jogou 2 animais do 6° andar de prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro
Rogério Povilaitis Dominguez jogou 2 animais do 6° andar de prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro (VEJA)

https://videos.abril.com.br/veja/id/5eb778bbe4b6fa85e714d8f251b6aba4
Poodle apanha de mãe e filho

Uma mulher foi filmada ensinando seu filho pequeno a agredir um cão da raça poodle toy em um condomínio na Zona Norte de Porto Alegre (RS). O registro foi feito por um vizinho no dia 13 de maio de 2013. As imagens mostram a mulher no andar térreo lançando o cão contra a parede e estimulando o filho a dar pontapés no animal. Ela também aparece no vídeo segurando um bebê de colo enquanto bate no filhote. O animal foi resgatado e adotado pelo subsíndico do condomínio. A agressora acabou indiciada por três crimes: maus-tratos contra animais, maus-tratos contra crianças e constrangimento de menores.

 

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https://www.youtube.com/embed/Z-AkerkZEH4
Yorkshire morre após agressão

A enfermeira Camila Corrêa Alves de Moura Araújo dos Santos, de 22 anos, foi flagrada por um vizinho espancando uma cadela da raça yorkshire em dezembro de 2012, em sua casa em Goiás. O cachorro morreu. Na gravação, Camila aparece arremessando o animal e batendo diversas vezes nele com um balde diante da filha de 1 ano e meio. O vídeo causou uma onda de protestos nas redes sociais e teve quase 1,5 milhão de acessos. Em seu depoimento, a enfermeira afirmou que não estava nervosa quando praticou a agressão. Ela disse à polícia que bateu na cadela porque chegou em casa e encontrou sujeira de fezes e urina do animal. 

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Cachorro rottweiler, denominado Lobo, foi arrastando por vários quarteirões em Piracicaba, após ter sido amarrado por uma corda em uma picape, em São Paulo (VEJA)

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