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PR rompe com Dilma e vai para oposição

Bancada de sete senadores fez anúncio após reunião com ministra Ideli Salvatti; legenda está insatisfeita após perder Ministério dos Transportes

Por Gabriel Castro
14 mar 2012, 19h30

Os sete senadores da bancada do PR – partido que integra a base do governo Dilma Rousseff – anunciaram nesta quarta-feira que, a partir de agora, não estarão mais ao lado do governo nas votações na Casa. Foi a primeira derrota do novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que assumiu o posto no lugar de Romero Jucá (PMDB-RR) após a rebelião dos aliados, capitaneada pelo PMDB.

O anúncio foi feito ao governo pelo líder da legenda, senador Blairo Maggi (MT), em reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti. Depois, ele informou ao novo líder do governo a posição do partido. A principal insatisfação do PR é ter perdido o Ministério dos Transportes.

A pasta era comandada por Alfredo Nascimento, que preside o PR e caiu em meio a denúncias de corrupção – e é desafeto de Braga, com quem disputa votos no Amazonas. Paulo Sérgio Passos assumiu o ministério. Desde a demissão de Nascimento, líderes da legenda tentam negociar um nome para o posto, sem sucesso. “Cansamos. O PR sempre deixou claro que este era o único local que o partido poderia ter para fazer sua volta ao governo. A partir de agora estamos na oposição”, disse Maggi.

Segundo ele, o PR não fará oposição “raivosa” ou “sem responsabilidade”: “Tudo aquilo que for do interesse do país, que não for só partidário, nós estamos aqui para somar”.

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Câmara – Líder do partido na Câmara, Lincoln Portela (MG) diz que o posicionamento dos deputados é diferente. “O Senado tem razões que a própria razão desconhece”. De acordo com ele, apesar de haver insatisfações com a falta de diálogo da parte do governo, não houve mudança no comportamento da bancada nos últimos dias.

Na terça-feira, a bancada do partido na Câmara vai se reunir para avaliar a situação. Por enquanto, os deputados do PR permanecem na posição de “independência” – sem, na prática, criar qualquer problema para o governo.

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