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PR confirma saída do bloco de apoio ao governo Dilma

Anúncio oficial deve ser feito nesta terça-feira pelo presidente do partido, Alfredo Nascimento. Legenda diz que vai entregar cargos - com exceções

Por Gabriel Castro
16 ago 2011, 18h00

O senador e ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM), confirmou aos jornalistas que vai anunciar nesta terça-feira a saída do PR da coalizão de apoio ao governo Dilma Rousseff. O parlamentar, que também é presidente do partido, fará um pronunciamento na tribuna do Senado. A decisão foi tomada depois de uma série de reuniões entre os principais nomes da legenda. Leia também: O ‘novo’ PR: independente, mas não tanto Para marcar a postura de independência, o partido vai entregar os cargos que possui no governo, praticamente todos no Ministério dos Transportes. Esse é o anúncio. Na prática, entretanto, haverá flexibilidade: o ministro Paulo Passos, não será pressionado a entregar o posto. Mas o partido, que não o indicou para o cargo, deixará claro que a decisão de mantê-lo é da presidente Dilma Rousseff. Também poderá haver exceções: “Se a bancada do partido em determinado estado negociar com a presidente a permanência dos cargos, não haverá problema”, explica Lincoln Portela (PR-MG), líder do partido na Câmara. A diferença, afirma ele, é que agora as indicações da cota da direção da legenda serão retiradas. O rompimento do partido com o governo é o desfecho de uma crise que teve início quando VEJA revelou a existência de um esquema de corrupção nos Transportes, operado pelo partido. A presidente Dilma Rousseff substituiu mais de vinte integrantes da cúpula da pasta, a maioria deles ligada ao PR. O partido se queixa de tratamento injusto da presidente. E as queixas foram reforçadas depois do surgimento de escândalos no Turismo e na Agricultura: nestes casos, a presidente não demitiu os titulares das pasta. A decisão do PR significa que o partido votará de acordo com a própria conveniência, sem seguir o bloco governista. Mas a legenda tampouco seguirá para o bloco oposicionista. E continuará sendo contra a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Corrupção e contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Transportes.

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