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Na última hora, PP abandona Padilha e apoia Skaf

Com a debandada, Alexandre Padilha perde 1 minuto e 30 segundos de exposição na propaganda eleitoral. Pesquisas mostram que o petista patina na casa dos 3% de intenção de voto

Por Felipe Frazão 30 jun 2014, 18h26

O abraço do ex-prefeito Paulo Maluf, do PP, com o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, não durou sequer até o início da campanha eleitoral. Nesta segunda-feira, último dia fixado pela Justiça Eleitoral para a realização das convenções partidárias, a seção paulista do PP oficializou seu desembarque da chapa petista para apoiar a candidatura rival de Paulo Skaf, do PMDB.

“A Executiva Estadual do Partido Progressista em São Paulo, presidida pelo deputado federal Paulo Maluf, decidiu hoje, dia 30 de junho, por maioria absoluta, apoiar a candidatura de Paulo Skaf ao Governo de São Paulo”, diz a nota do partido.

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Apesar de ter anunciado a aliança com Padilha, o PP de Maluf cobrava que o PT cedesse espaço em uma chapa conjunta para as eleições ao Legislativo. O PP chegou a estipular prazo até as 17 horas desta segunda-feira para que o PT decidisse se aceitaria ou não uma coligação proporcional com os candidatos a deputado pela legenda. Mas não houve acordo. A direção nacional do PP, que comanda o Ministério das Cidades, já foi informada sobre a adesão à candidatura de Paulo Skaf.

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Com a debandada, Padilha perde precisoso 1 minuto e 30 segundos de exposição na TV durante o horário eleitoral gratuito. Ele deve ficar com apoio apenas do PR e do PC do B. A saída do PP frustra uma das principais estratégias do ex-presidente Lula para ver a candidatura de seu “terceiro poste” decolar em São Paulo. Lula tentava repetir a engenharia de 2012, quando Maluf fechou com seu candidato à época, o prefeito eleito Fernando Haddad. O PT também avalia que o tempo maior de exposição na TV é crucial para tentar promover a imagem de Padilha no interior paulista, que tem histórica resistência ao partido.

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Segundo a última rodada de pesquisa do instituto Datafolha, Padilha tem apenas 3% das intenções de voto, ante 21% de Skaf. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará a reeleição, marca 44%. Mais cedo, Skaf já havia comemorado a adesão do PP: “Foi uma surpresa. Desde sexta-feira eu ouvia falar de movimentos do PP, mas não estava acreditando. Agora me avisaram que o senador Ciro Nogueira [presidente nacional do PP] havia anunciado que, quase por unanimidade, a base do PP manifestou apoio à nossa candidatura”, disse Skaf, na convenção do PSD em São Paulo, que formalizou a aliança com o partido e a candidatura ao Senado de Gilberto Kassab.

Leia na íntegra a nota da Executiva Estadual do PP:

A Executiva Estadual do Partido Progressista em São Paulo, presidida pelo deputado federal Paulo Maluf, decidiu hoje, 30 de junho, por maioria absoluta, apoiar a candidatura de Paulo Skaf ao Governo de São Paulo. A coligação será feita tanto na chapa majoritária como na proporcional para deputado federal e estadual. Também participaram do encontro o 1.º vice-presidente do PP, deputado federal Missionário José Olímpio, o secretário geral, Jesse Ribeiro, o 2.º secretário Fauze Hamuch, e demais integrantes da Executiva Estadual.

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