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Por diferença de 1 voto, Picciani é eleito líder do PMDB

Deputado, que fez campanha para Aécio Neves em 2014, diz que 'a princípio' a bancada apoia o atual governo

Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
11 fev 2015, 11h27

O deputado Leonardo Picciani (RJ) será o líder do PMDB na Câmara em 2015. Ele derrotou Lúcio Vieira Lima (BA) por apenas um voto na eleição realizada pela bancada na manhã desta quarta-feira. Picciani obteve 34 dos 67 votos. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidiu a reunião mas optou por não votar.

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À frente do maior bloco da Câmara, caberá ao líder do PMDB tomar importantes decisões em um ano em que os desdobramentos da Operação Lava Jato atingem o Congresso. O partido tem direito a escolher se terá a presidência ou a relatoria da CPI da Petrobras – cargos que já foram oferecido a Lúcio Vieira Lima – e também o comandante da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado que receberá recursos de processos contra parlamentares e decidirá sobre as perdas de mandato. Nos bastidores, fala-se que a cadeira será ocupada pelo deputado Arthur Lira, do PP, partido que está enrolado no esquema de corrupção.

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Os nomes da CPI devem ser apresentados após o Carnaval. “O meu comando na bancada e, tenho certeza, a postura de todos os deputados do PMDB, será de investigação total. investigar-se tudo que houve para ser investigado, sem limites”, prometeu Picciani nesta quarta-feira, logo depois de ser eleito.

Leonardo Picciani, que fez campanha para Aécio Neves na eleição presidencial, não costuma falar sobre o apoio do PMDB ao governo Dilma sem usar conjunções adversativas. “A princípio o PMDB é base do governo e tem na figura do vice-presidente Michel Temer a presença no governo. Agora, a medida exata da postura da bancada só a bancada pode falar. É uma posição coletiva”, diz.

A vitória expõe a divisão na bancada do PMDB. Os correligionários de Lúcio Vieira Lima, que teve a maior parte dos deputados do Norte, do Nordeste e do Sul, alertavam para uma possível hegemonia fluminense no partido. Além do carioca Eduardo Cunha no comando da Câmara, a sigla tem no Rio de Janeiro o seu governador e seu prefeito mais poderosos; Luiz Fernando Pezão e Eduardo Paes, respectivamente. O próprio Picciani almeja se candidatar à prefeitura carioca em 2016.

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