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Policiais e bombeiros suspendem a greve no Rio

Com movimento enfraquecido, lideranças decidem deixar para depois do Carnaval a tentativa de negociação salarial. Prioridade agora é a libertação dos presos

Por Leo Pinheiro
13 fev 2012, 21h24

Em assembleia conjunta realizada nesta segunda-feira, bombeiros, policiais civis e PMs do Rio de Janeiro decidiram suspender a greve iniciada na última quinta-feira. No início da tarde, o Sinpol e outras entidades representativas dos policiais civis já haviam decidido interromper a paralisação durante o Carnaval, em medida oficializada junto ao governo do estado.

Fernando Bandeira, presidente no Sinpol, disse que a decisão foi tomada “em respeito à população e ao turismo do carnaval, que é mundialmente conhecido, e também aos nossos herois.” Oficialmente, o trabalho será retomado nesta terça, mas na prática o movimento não chegou a ganhar adesão expressiva como aconteceu na greve dos bombeiros de 2010. Pesou contra os grevistas a reação imediata do governo estadual. Já na sexta-feira, o Diário Oficial do Rio de Janeiro publicou, em edição extra, a redução do prazo legal para julgamento de policiais militares e bombeiros. Com a instituição do rito sumário, o governo do estado emitiu um claro sinal de que os policiais e bombeiros que aderissem à greve poderiam ser rapidamente condenados e até expulsos de suas corporações.

A adesão à greve foi parcial, e não foram chamados os reforços das Forças Armadas (14 mil homens do Exército) e da Força Nacional de Segurança (300 homens).

Agora, a negociação passa a ser para conseguir a libertação dos 12 homens presos em Bangu 1. Ana Paula Matias, mulher do sargento Alexandre Matias, um dos presos, leu um manifesto em que os bombeiros afirmam que “a luta não é mais por dignidade salarial, mas pela dignidade humana”.

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À tarde, os presos receberam a visita de representantes da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e da Câmara dos Deputados.

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