Policiais civis dão início a greve de três dias na Bahia

Paralisação se dá em protesto contra a morte de policiais e para pressionar o governo a regulamentar promoções

Por Da Redação
18 ago 2014, 11h06

Policiais civis dão início à greve na Bahia contra a morte de dezessete policiais e reivindicam a regulamentação de promoções na carreira (VEJA.com/Futura Press)

Policiais civis da Bahia deram início, na manhã desta segunda-feira, a uma paralisação de 72 horas em todo o Estado. Segundo o sindicato da categoria (Sindipoc), estão sendo realizados apenas trabalhos de urgência, como levantamento cadavérico.

A greve é um protesto contra as mortes de policiais baianos neste ano – até o momento são dezessete mortes, sendo três deles civis – e uma forma de pressionar o governo a publicar o decreto que regulamenta promoções na carreira. Segundo o presidente do sindicato, Marcos Maurício, foi feito um acordo com o governo para que a publicação saísse em abril. “Existe uma pressão da categoria para que o assunto seja deliberado rapidamente, porque essa é uma conquista do pessoal baseada no merecimento”, afirmou o presidente.

A paralisação foi definida em assembleia realizada no dia 30 de julho pela categoria, após uma semana em que quatro policiais haviam sido assassinados na Bahia. Os agentes civis também reivindicam melhorias nas condições de trabalho e o fim da custódia de presos em delegacias do Estado.

(Com Estadão Conteúdo)