Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Polícia só desocupará prédios da USP com ordem do reitor

Grupo radical desrespeita decisão da maioria dos estudantes e invade outro prédio da universidade. Dentro das salas ocupadas, garrafa de vinho e cochilo

Por Bruno Abbud
2 nov 2011, 10h44

A Polícia Militar aguarda orientações da Universidade de São Paulo para saber se deve ou não atuar na retirada dos alunos que invadiram o prédio da reitoria da instituição na madrugada desta quarta-feira, informou nesta manhã o capitão Carlos Almeida, comandante da 1ª Companhia do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que faz o policiamento na região da Cidade Universitária. “Aguardamos uma determinação do comando, que pode ser acionado pela reitoria”, afirmou. Até o momento, o reitor Grandino Rodas não se manifestou.

Neste feriado de Finados, os prédios da USP permanecem vazios, sem expediente. Segundo o comandante, cinco viaturas da PM e algumas motocicletas fazem o patrulhamento de rotina na Cidade Universitária. Meia dúzia de manifestantes, com os rostos cobertos por camisetas, descansam sentados sob um portão arrombado do prédio da reitoria, fazendo a guarda da ocupação. Cansados, eles se revezam em momentos de vigília e de cochilo, enquanto outros saem igualmente mascarados, entram em carros e vão embora.

Às 10h30 da manhã, invasores também continuavam acampados no prédio da administração da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), ocupado na última quinta-feira, 27, depois que estudantes protagonizaram o conflito com a PM no estacionamento do prédio do curso de Geografia. As paredes externas amanheceram pichadas. Por uma fresta da janela, é possível avistar adolescentes deitados em sofás, dormindo. Numa das salas, há uma televisão desligada – por meio da qual os jovens acompanhavam as notícias sobre a ocupação -, uma garrafa de vinho vazia e vassouras estão encostados em um móvel.

Um dos manifestantes instalados no prédio da FFLCH informou que ele e os companheiros de protesto preparavam uma faxina nas salas para entregar o prédio. Não explicou, contudo, como farão para limpar as pichações no muro externo. Depois de uma assembleia na noite desta terça-feira, os alunos decidiram, por 559 a 458 votos, deixar o prédio da FFLCH. Inconformados com a derrota na votação, outros manifestantes transferiram a ocupação para a reitoria.

Continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM:

Estudantes pedem permanência da PM na USP

Estudantes mantêm ocupação no prédio da reitoria

Bruno Abbud/VEJA

Continua após a publicidade
Invasores da USP picharam fachada do prédio da FFLCH
Invasores da USP picharam fachada do prédio da FFLCH (VEJA)
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.