Paraná enfrenta a 22ª rebelião do ano. Agora, em Maringá
Dois agentes são mantidos reféns por cerca de 57 presos, que reivindicam transferência para outros presídios na Região Metropolitana do Estado
O Paraná é palco, desde a tarde de domingo, de mais uma rebelião – a 22ª desde janeiro -, desta vez na na Penitenciária Estadual de Maringá. As negociações foram retomadas nesta segunda-feira. Detentos mantêm dois agentes penitenciários reféns. A negociação é realizada pela Polícia Militar e pelo Departamento de Execução Penal do Estado do Paraná (Depen).
Segundo a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, sete presos lideram o motim, que conta com a adesão de cerca de 57 detentos – capacidade da galeria onde começou a rebelião. Vinte deles exigem a transferências de presos para unidades em Londrina, Curitiba e Foz do Iguaçu. O presídio tem capacidade para 400 presos e no momento da rebelião contava com 374 detentos, segundo a secretaria. Até a manhã desta segunda, não havia nenhum ferido.
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Já são 22 rebeliões em presídios no Estado desde janeiro. A última ocorreu no dia 13 de outubro na Penitenciária Industrial Guarapuava, em que detentos fizeram doze agentes e, pelo menos, sete presos reféns e teve duração de 48 horas. Ao longo do primeiro dia de rebelião, 160 presos foram feitos reféns.
(Com Estadão Conteúdo)