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Polícia pede imagens de protesto no Copacabana Palace

Circuito interno do hotel pode ajudar a identificar quem atirou um cinzeiro de vidro da sacada, atingindo a cabeça de um manifestante no último sábado

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
15 jul 2013, 16h57

A Polícia Civil requisitou as imagens de circuito interno do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, para tentar identificar o agressor de um dos manifestantes que protestavam em frente ao hotel no último sábado. Um cinzeiro de vidro foi atirado da sacada em direção ao grupo, ferindo Ruan Martins Nascimento na cabeça. Também foi solicitada a lista dos seguranças e dos convidados da festa de casamento de Beatriz Barata, neta do empresário do setor de transportes Jacob Barata, conhecido no Rio como o “Rei dos ônibus”, com Francisco Feitosa Filho, herdeiro do ex-deputado cearense Chiquinho Feitosa.

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Segundo a delegada responsável pelo caso, Soraia Vaz Sant’ana, da 12ª DP (Copacabana), as pessoas presentes na festa realizada na noite do último sábado podem ser chamadas a prestar depoimentos. Além de quem atirou o cinzeiro – que se suspeita ser um convidado – a polícia também procura um homem acusado de agredir outro manifestante com um tapa no rosto. Ele, de acordo com testemunhas, seria um segurança do evento e, para a delegada, pode ser identificado com mais facilidade.

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Existe uma imagem de celular do momento em que o homem agride o manifestante e o ameaça dizendo que ele tem de sair dali. O outro caso é mais complexo, porque a vítima não viu quem arremessou o cinzeiro. Se não existir imagem de circuito interno, vamos depender de testemunhas”, afirmou Soraia ao site de VEJA. “A pessoa que arremessou o objeto agiu de forma irresponsável. Ela sabia que existiam pessoas na calçada, ou seja, lançou para atingir alguém. O cinzeiro era grande, de vidro, e poderia ter provocado um traumatismo craniano e até mesmo a morte de uma pessoa”, acrescentou.

O estudante, que levou seis pontos na testa, passou a manhã desta segunda-feira no Instituto Médico Legal (IML) fazendo exame de corpo de delito. Ele contou que estava separando uma briga na calçada do hotel quando sentiu o impacto da cabeça. “Na hora, achei que tinha sido atingido por uma bomba”, contou. O protesto, que tinha como uma das reivindicações a melhoria na qualidade do transporte público, ocorria de forma pacífica com cerca de 200 manifestantes, até que os convidados se irritaram. Um homem jogou notas de 20 reais sobre quem protestava, e uma mulher discutiu com alguém do grupo quando tentava deixar o hotel.

Em meio à confusão, Ruan foi atingido. Ele diz que tentou entrar no Copacabana Palace com um advogado que acompanhava o protesto e um policial militar para tentar identificar o autor da agressão, mas teve a entrada impedida pela segurança. O estudante afirma que, se não conseguir identificar o autor, vai processar o hotel. Consultada pela reportagem, a assessoria de imprensa do estabelecimento limitou-se a informar que não há registro nas gravações de qualquer pessoa atirando um cinzeiro em direção à calçada. O hotel recusou-se a divulgar o número de câmeras que compõem o circuito interno, e disse ainda que o estudante teve o primeiro atendimento realizado por uma ambulância contratada para o casamento.

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