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Polícia faz reconstituição do dia que Joaquim desapareceu

Padrasto Guilherme Longo, o principal suspeito, foi hostilizado pelos moradores e teve que usar colete à prova de balas no trajeto

Por Da Redação
22 nov 2013, 20h16

A reconstituição do desaparecimento do menino Joaquim Ponte Marques foi feita pela Polícia Civil nesta sexta-feira, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Apontado como o principal suspeito do crime, o padrasto Guilherme Longo foi liberado da prisão, em Barretos (SP), para participar da reconstituição. Acompanhado por peritos, Longo refez o trajeto que detalhou em depoimento sobre a madrugada de 5 de novembro, quando a criança sumiu – o corpo só foi encontrado cinco dias depois boiando no rio Pardo, a 150 quilômetros da cidade onde morava. A mãe de Joaquim, Natália Ponte, não participou da simulação. O casal está preso há 12 dias.

A polícia isolou uma área de 800 metros nas imediações da casa da família. Com um colete à prova de bala, Longo teve de ser escoltado pela cavalaria da PM para evitar agressões por parte de moradores que acompanharam a reconstituição. Gritos de “assassino” fizeram parte do clima hostil. Houve um princípio de tumulto quando o padrasto mostrou o local em que teria ido comprar drogas na madrugada que Joaquim desapareceu.

Em depoimento à polícia, Longo relatou que colocou o menino na cama por volta da meia-noite e, depois, saiu para comprar cocaína. Quando voltou para casa, foi dormir. Ele disse ter deixado a porta aberta. Na manhã seguinte, quando Natália foi acordar Joaquim para lhe aplicar a dose de insulina, o casal percebeu que o menino havia sumido. A polícia, no entanto, tem outra tese para o caso: o garoto diabético foi assassinado ao receber uma dose excessiva de insulina e depois foi lançado no córrego, que fica perto da casa da família.

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, da Delegacia de Investigações Gerais de Ribeirão Preto, afirmou já ter elementos suficientes para incriminar o padrasto. “Ainda precisamos colher mais provas, mas, com as que temos já é possível indiciar o Guilherme por homicídio doloso (quando há intenção de matar)”, disse o delegado.

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Segundo a Polícia Civil, há muitas contradições nos depoimentos de Natalia e Longo. Por exemplo, o áudio de uma ligação telefônica revela que Longo avisou a Polícia Militar sobre o sumiço de Joaquim. Em depoimento anterior, ele teria dito que foi Natália quem telefonou para a polícia. O casal alega inocência.

(Com Estadão Conteúdo)

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