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Polícia divulga imagem de suspeito de queimar dentista

Câmera de segurança da prefeitura registrou homem correndo do local após o crime; vítima teve 60% do corpo queimado e está internada em estado grave

Por Da Redação
28 Maio 2013, 18h45

A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira imagens de um suspeito de ter invadido o consultório odontológico de Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, em São José dos Campos (SP), e ateado fogo no dentista. Ele teve 60% do corpo queimado. Até o momento ninguém foi preso.

As imagens, registradas por um câmera de segurança da prefeitura, mostram um homem correndo na rua em frente ao consultório, logo após o crime. O dentista Alexandre Peçanha Gaddy está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa de São José dos Campos. Segundo o hospital, ele está sedado, com insuficiência renal e pressão cardíaca controlada por medicamentos.

https://youtube.com/watch?v=OtQ7vNmF32M

Crime – O crime ocorreu por volta de 21h desta segunda-feira, em uma clínica no bairro Vila Tatetuba, região de classe média baixa próxima da Rodovia Presidente Dutra. Segundo a polícia, o próprio dentista contou que foi rendido por dois homens encapuzados em seu consultório, que exigiram dinheiro. Em seguida, ele foi amarrado e colocado numa sala. Os bandidos então teriam ateado fogo na vítima e deixaram o local. O dentista conseguiu se soltar e foi socorrido por um pedestre que passava pela rua e que escutou seus gritos.

A testemunha relatou que o dentista estava lúcido, apesar dos ferimentos, e relatou o que havia acontecido. Ainda não se sabe por que os homens atearam fogo no dentista. Uma embalagem de álcool e um isqueiro foram abandonados no local pelos bandidos.

De acordo com a polícia, parentes relataram que o dentista não guardava valores no local. Nada foi levado do consultório. Em entrevistas a veículos de comunicação locais, os familiares confirmaram a versão, que também foi divulgada pela polícia.

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Esse foi o segundo caso em pouco mais de um mês que envolveu a invasão de um consultório odontológico. Em 25 de abril, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, três criminosos atearam fogo e mataram a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, após descobrirem que ela tinha apenas 30 reais na conta – eles ficaram irritados e decidiram queimar a dentista. Cinthya morreu em pouco minutos. Os criminosos foram presos nos dias posteriores ao crime. Ente eles havia um menor.

No final da manhã desta terça-feira, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo pediu que para que a população colabore com as investigações enviando informações para o Disque Denúncia ou para outros canais da polícia. Em um comunicado, a polícia lembrou que no caso da dentista queimada em São Bernardo do Campo, em abril, um dos quatro suspeitos foi preso graças a uma denúncia enviada para as autoridades.

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Críticas – Após o crime, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp) divulgou uma nota em que afirma estar indignado com o caso. “É um retrato da falta de segurança que ronda o dia a dia dos profissionais de odontologia e dos cidadãos de São Paulo”, diz a nota, que também citou o caso da dentista Cinthya Souza.

“Crimes como esses, lamentavelmente, demonstram que estamos muito distantes de garantir segurança para os cirurgiões-dentistas e a população. As autoridades devem agir com presteza, criando um cinturão de segurança para os profissionais de odontologia, antes que o modus operandi vira prática comum aos criminosos”, afirma.

O Crosp também afirma que tem uma audiência marcada para esta quarta-feira com o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, para pleitear políticas de segurança para a área.

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