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Polícia Civil investigará atuação da PM em protesto no Rio

Delegado afirma que inquérito vai apurar eventuais abusos em confronto com manifestantes na frente da 9ª DP, no Catete, para onde 29 detidos foram levados

Por Da Redação
15 ago 2013, 01h47

O diretor do Departamento Geral de Polícia do Rio de Janeiro, delegado Ricardo Dominguez, que coordena as delegacias da capital fluminense, afirmou após os protestos desta quarta-feira que a Polícia Civil vai abrir um inquérito para investigar a atuação da Polícia Militar no confronto com manifestantes ocorrido em frente à 9ª DP, no Catete.

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Um grupo de cerca de 200 pessoas entrou em conflito com PMs no local, para onde foram levados 29 detidos durante as manifestações desta quarta contra o governador Sérgio Cabral. Representantes da OAB apontaram excessos da polícia, que usou bombas de gás lacrimogêio e balas de borracha. Os tumultos começaram por volta das 19h50, nas imediações do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio. O grupo estava reunido desde o fim da tarde na Praça São Salvador, no mesmo bairro, e caminhou para o local para um protesto na sede do governo do estado.

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Pouco antes das 20 horas, após serem lançadas bombas de gás, houve correria. Os manifestantes caminharam acompanhados de policiais por todo o percurso, de cerca de 500 metros, entre o ponto de concentração e o palácio. Ao chegarem pela Rua Paissandu à Rua Pinheiro Machado, onde fica o prédio, eles encontraram o acesso fechado. O grupo deu a volta para tentar chegar ao local pelo início da Pinheiro Machado, onde também havia um bloqueio feito por policiais.

Depois dos enfrentamentos perto do Palácio Guanabara, os manifestantes se dirigiram à 9ª DP, para onde os presos no protesto haviam sido levados. Novos confrontos ocorreram e vidraças da delegacia acabaram estilhaçadas – segundo testemunhas, pelas balas de borracha disparadas por PMs. No início da madrugada, todos os detidos no local já haviam sido liberados.

O alvo do protesto mais uma vez foi o governador Sérgio Cabral, que tem feito anúncios recuando de decisões – um deles, nesta quarta-feira, acaba com o poder das UPPs de vetar bailes funk em favelas ocupadas pela PM.

Rocinha – Outro local que se tornou tradicional de manifestações é a favela da Rocinha, de onde desapareceu o pedreiro Amarildo de Souza, há mais de um mês. Um novo ato, que teve início no fim da tarde desta quarta, reuniu cerca de cem pessoas e levou ao fechamento da autoestrada Lagoa-Barra e os túneis Acústico e Zuzu Angel.

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Mais cedo, houve ainda outro protesto na cidade, desta vez de professores municipais que estão em greve. Em uma caminhada pacífica, milhares de pessoas caminharam pelo bairro de Botafogo, na Zona Sul, em direção ao Palácio da Cidade, sede da prefeitura. Eles reivindicam reajuste salarial de 19% e concurso público para novas contratações.

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