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Polícia apura se marido teve cúmplice na morte de aeromoça

Crime teria sido motivado porque Júlio Cesar Arrabal não se conformava com separação

Por Nicole Fusco
12 mar 2015, 08h56

A aeromoça Michelli Martins Nogueira, de 31 anos, foi morta por sufocamento, de acordo com os investigadores do caso. O corpo de Michelli foi encontrado na segunda-feira em uma mala em uma das represas que abastecem o Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. De acordo com o delegado seccional de Bragança Paulista, José Henrique Ventura, a polícia apura se o marido da comissária de bordo, Júlio Cesar Arrabal, principal suspeito do crime, teria contado com ajuda de alguém para assassiná-la. Ele foi encontrado morto na casa em que vivia o casal, em Sumaré, na região de Campinas.

De acordo com a polícia, o exame necroscópico informou que Michelli estava com o nariz quebrado, o que indica que teria recebido um soco. Ela também tinha marcas de agressão na testa e na boca e um afundamento na face. Os investigadores acreditam que, depois de espancá-la, Arrabal esganou a mulher enquanto ela estava caída no chão. Exames indicam que o crime ocorreu na madrugada de domingo.

Agora, a polícia aguarda os resultados dos laudos periciais para investigar se havia outra pessoa na cena do crime, hipótese levantada pela família da vítima em depoimento. O sangue encontrado no chão e nos lençóis do quarto do casal foi coletado para ser comparado ao DNAs de Arrabal e Michelli.

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A polícia acredita que Arrabal cometeu o crime porque não aceitava se separar da mulher. Segundo familiares, o relacionamento dos dois passava por uma crise – a aeromoça havia ameaçado se separar do marido caso ele voltasse a usar drogas. Arrabal tinha um histórico de dependência química e chegou a ficar internado em uma clínica de reabilitação. Ele também foi preso em outubro de 2012 pelo não pagamento de pensão alimentícia à ex-mulher, com quem teve dois filhos.

“Pode ter sido (a separação o motivo do crime), até porque na casa tinha invólucros comuns para acondicionar drogas e uma nota de dinheiro enrolada, como se tivesse sido usada para aspirar cocaína”, afirmou Ventura.

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Nesta quarta-feira, familiares e amigos se reuniram no Cemitério da Saudade, em Sumaré, para prestar uma última homenagem a Michelli. O enterro aconteceu às 9h45. O corpo da aeromoça chegou na terça-feira, por volta das 17 horas, e foi velado toda a noite.

O caso – O corpo de Michelli Martins Nogueira foi encontrado, na segunda-feira, dentro de uma mala às margens da represa Atibainha, que integra o Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista. A Polícia Civil foi acionada à tarde por um casal que pescava na represa e ficou desconfiado ao ver duas malas de viagem à beira de uma pilastra.

Pouco tempo depois, a Polícia Civil e a Guarda Municipal encontraram Júlio Cesar Arrabal morto na casa em que os dois viviam, em Sumaré, próximo a Campinas. Ele estava suspenso na escada que dava acesso ao segundo andar, preso por um cinto. No local, foram encontrados vestígios de consumo de cocaína, bebidas, medicamentos e uma faca suja de sangue.

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