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PM vai usar efetivo cinco vezes maior no próximo protesto

Depois que policiais foram acuados no Centro da cidade na última segunda, mais de 1.200 homens devem ser acionados para o ato marcado para quinta

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Atualizado em 10 dez 2018, 11h20 - Publicado em 18 jun 2013, 20h29

A Polícia Militar do Rio de Janeiro admitiu nesta terça-feira que subdimensionou a manifestação que reuniu 100.000 pessoas em uma caminhada pacífica mas terminou transformando o Centro da cidade em uma praça de guerra na noite da última segunda-feira. Segundo o coronel Frederico Caldas, porta-voz da PM, o planejamento do efetivo policial foi baseado no protesto da semana passada, que reuniu cerca de 3.000 pessoas. Para a próxima quinta-feira, quando está marcado um novo protesto, devem ser acionados mais de 1.200 policiais – número cinco vezes maior do que o efetivo de 250 homens mobilizados na segunda.

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“Não temos, na história recente do Rio, um comportamento tão radical e agressivo como o de ontem (segunda-feira) durante uma manifestação. Não era possível imaginar que uma passeata convocada como um protesto pacífico teria essa violência. Não era previsível. O dimensionamento do efetivo foi feito a partir do histórico que nós tínhamos”, disse Caldas, em entrevista coletiva. “Houve um comportamento bárbaro, criminoso. Um policial quase foi linchado”, acrescentou.

A incapacidade dos 250 policiais escalados de frear a onda de vandalismo que se instalou no fim do protesto levou o comando geral da PM a realizar uma reunião de emergência. Caldas garantiu que, apesar do episódio deplorável de segunda, a PM agirá com cautela. “Vamos nos preparar para uma manifestação pacífica. Somos profissionais, temos que ter equilíbrio, não vamos com sangue nos olhos, e sim dentro de uma lógica de garantia.” Ainda de acordo com ele, o Batalhão de Choque, que demorou a ser acionado no último episódio, ficará de prontidão dessa vez, o mais próximo possível dos protestos.

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Na noite anterior, a decisão de postergar a entrada da Tropa foi do Comando da Polícia Militar, afirmou Caldas. “O Batalhão de Choque só foi acionado quando o risco era iminente para nossos policias. Eles foram heróis que mantiveram o prédio da Alej em pé”, enfatizou, lembrando que 72 agentes ficaram acuados dentro do Palácio Tiradentes, depois de serem atacados pelos baderneiros. A avaliação da PM era de que a chegada do Choque colocaria a multidão em risco, por isso, a corporação adiou ao máximo sua convocação.

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