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Protestos no Rio e SP terminam com mais de 260 detidos

No Rio, imagens de TV mostram momento em que homens armados disparam para o alto em meio ao protesto

Por Da Redação
16 out 2013, 10h48

Em meio aos confrontos que marcaram as manifestações nesta terça-feira, Dia do Professor, no Rio de Janeiro e São Paulo, pelo menos 264 pessoas foram detidas. Na capital paulista, 56 manifestantes acabaram presos após uma passeata que terminou em vandalismo e conflito com a Polícia Militar na Marginal Pinheiros, Zona Oeste. Já no Rio, a pancadaria que se sucedeu à manifestação do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), culminou com a prisão de 208 manifestantes, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB-RJ). Na capital fluminense, mascarados incendiaram uma viatura. Em vídeo exibido na manhã desta quarta pelo Bom Dia RJ, da Rede Globo, homens armados aparecem efetuando disparos.

A confusão e os atos de vandalismo começaram depois de uma marcha pacífica do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), no centro do Rio. O aviso, dado pelos carros de som dos sindicalistas, de que o protesto estava “encerrado”, coincidiu com uma série de estrondos ao redor da Cinelândia, enquanto professores batiam em retirada, como se pressentissem o perigo. Por volta das 20 horas, a situação era a baderna usual, com bombas de efeito moral lançadas pela Polícia Militar, coquetéis molotov e pedras jogados por manifestantes e correria generalizada.

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A PM ficou concentrada nas vias ao redor da Cinelândia, mantendo distância dos manifestantes. A pancadaria começou quando um grupo liderado por mascarados começou a se deslocar em direção à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na Rua Primeiro de Março. Os manifestantes usaram os tapumes de madeira e metal, instalados para evitar depredações, como escudos para avançar contra os policiais. Em vários pontos do centro surgiram pequenos focos de incêndio. A fumaça do lixo queimado se misturava à das bombas de efeito moral lançadas pelos policiais. Logo o tumulto se espalhou por todo o entorno da Cinelândia, da Lapa e de vias em direção à Zona Sul.

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São Paulo – O grupo com cerca de 300 pessoas tinha como objetivo atingir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado, no Morumbi. Quando a marcha, que saiu do Largo da Batata, Zona Oeste, chegou à Avenida Eusébio Matoso, um grupo de black blocs atirou pedras e pedaços de pau contra a vidraça de uma concessionária de motos.

Ao alcançar as vias da marginal Pinheiros, no sentido Morumbi, mascarados arremessaram pedras e coquetéis molotov contra os policiais, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo. Depois do confronto, dezenas deles tentaram se esconder no estacionamento de uma loja de móveis. Manifestantes procuraram abrigo no estacionamento de uma loja de material de construção. Segundo a PM, três oficiais ficaram feridos.

Depois da ação policial, o protesto se dissipou. Mesmo assim, ainda foram registrados atos de vandalismo próximo à estação Butantã do metrô. Um ônibus foi pichado e teve os vidros quebrados, assim como quatro veículos da Via Quatro, concessionária que administra a linha-4 Amarela do metrô. Vidros da estação de metrô também foram pichados.

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