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PM é preso após ação que terminou na morte de camelô

Ambulante foi atingido por um tiro na boca em meio a confusão em operação que tentava apreender DVDs piratas na Lapa

Por Da Redação
19 set 2014, 08h09

Uma confusão entre ambulantes e policiais militares por volta das 17h15 desta quinta-feira, na Lapa, terminou com a morte do camelô Carlos Augusto Muniz Braga, de 30 anos, atingido por um tiro na boca. O PM responsável pelo disparo foi preso em flagrante. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o agente prestou depoimento, ele será indiciado por homicídio.

Segundo a PM, a confusão começou quando três policiais militares participantes da Operação Delegada tentaram apreender DVDs piratas que estavam sendo comercializados de maneira ilegal por um ambulante na Rua Doze de Outubro. Ainda de acordo com a PM, o camelô se negou a entregar os produtos e recebeu voz de prisão. Nesse momento, um grupo de cerca de 30 ambulantes saiu em defesa do colega e iniciou uma briga com os três PMs.

Segundo a major Dulcineia Lopes de Oliveira, um dos policiais teve parte do colete arrancado e outro agente da polícia foi encurralado pelos ambulantes dentro de uma loja e jogado no chão. Na confusão, segundo a major, foi dado um disparo acidental que atingiu a boca de Braga. Ele foi socorrido ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos.

Testemunhas contestam a versão da PM. Segundo a irmã de Braga, que presenciou a cena, o irmão só estava tentando ajudar colegas envolvidos na briga. “Ele só foi socorrer o amigo dele que estava no chão, outro camelô, quando o policial não pensou duas vezes e atirou na boca dele.”, contou ela, que não se identificou.

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Após o disparo, houve um pequeno confronto entre ambulantes e policiais, que usaram balas de borracha e bombas de gás. Os ambulantes tentaram se proteger montando barricadas com lixo queimado e usando pedras. Pelo menos cinco pessoas foram detidas e encaminhadas para o 7º DP (Lapa). Todo o comércio da região fechou as portas e as ruas do entorno foram interditadas. A major Dulcineia informou que vai ser aberto um inquérito policial militar para apurar as circunstâncias do disparo.

(Com Estadão Conteúdo)

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