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PM e Exército têm plano de contingência em caso de greve na abertura da Copa

O comando da PM decidiu mobilizar 5.000 agentes para manter vias abertas e metrô operando

Por Da Redação
9 jun 2014, 09h13

A greve dos metroviários, que completa cinco dias nesta segunda-feira, já é considerada uma ameaça para o esquema do jogo de abertura da Copa do Mundo, nesta quinta-feira, no Itaquerão. A Polícia Militar e o Exército criaram um plano de contingência para manter abertas as vias de acesso ao estádio, na Zona Leste, e em operação metrô e trens que levam à arena. O comando da PM decidiu mobilizar 5.000 agentes.

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Um dos principais responsáveis pela segurança da Copa em São Paulo disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a greve “é uma ameaça forte” à abertura do Mundial. “Mas nós temos como fazer com que as pessoas tenham acesso ao estádio”, disse. Os líderes dos metroviários negam que a estratégia da categoria inclua a ameaça à abertura do Mundial da Fifa. “A Copa vai ter, o sindicato não quer acabar com a Copa. Sou torcedor de futebol, sou santista, gosto do Neymar e vou torcer pelo Brasil”, disse o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Junior. “Tem a Copa, mas tem de ter dinheiro também para o trabalhador”, afirmou.

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) decidiu apoiar os grevistas, fazendo um ato às 7 horas desta segunda-feira na frente da Estação Ana Rosa, com participação do Movimento Passe Livre (MPL). “Nós queremos que o governador Geraldo Alckmin reabra o diálogo com os trabalhadores em greve e, por isso, vamos marchar até a Secretaria dos Transportes Metropolitanos”, afirmou o líder do MTST, Guilherme Boulos. Ele disse saber que os metroviários têm um papel-chave na vida de São Paulo e afirmou que o MTST espera que o “governador tenha a mesma compreensão”. Houve confronto entre manifestantes e a Tropa de Choque da PM pela manhã. Os PMs utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes, que fechavam não apenas o acesso à estação como a Rua Vergueiro. Treze metroviários foram detidos e encaminhados ao 36º DP – Vila Mariana.

O secretário dos Transportes do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, afirmou que as 60 primeiras demissões por justa causa já foram emitidas. Segundo ele, foram demitidos os envolvidos em atos de vandalismo e que utilizaram o sistema de som das estações para incentivar a população a apoiar o movimento grevista. Às 13 horas desta segunda está prevista uma nova reunião para definir os rumos do movimento. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) definiu o reajuste salarial da categoria em 8,7% e estabeleceu o piso dos engenheiros em 6.154 reais. Além disso, caso a greve continue, além da multa já estabelecida de 100.000 reais por dia pela vice-presidente judicial do TRT Rilma Aparecida Hemetério, foi arbitrada multa adicional de 400.000 reais ao sindicato da categoria, o que totaliza 500.000 reais por dia, em valores a serem revertidos para o Hospital do Câncer de São Paulo.

(Com Estadão Conteúdo)

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