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PF adia depoimento de executivos presos em Curitiba

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 jun 2015, 15h32

A Polícia Federal adiou para a segunda-feira a coleta dos primeiros depoimentos dos executivos presos na 14ª fase da Operação Lava Jato. Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Antônio Pedro Campelo de Souza, Flávio Lúcio Magalhães e Christina Maria da Silva Jorge começariam a ser ouvidos na tarde deste sábado, mas os policiais decidiram deflagrar as oitivas dos presos temporários a partir da próxima semana.

Parte dos integrantes da PF que atuaram na Erga Omnes, nome que recebeu a etapa da Lava Jato que atingiu as construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, ainda não retornou a Curitiba. Mandados de busca na sede da Odebrecht só terminaram de ser cumpridos por volta das 22 horas de ontem. Por isso, documentos envolvendo os quatro presos temporários ainda não foram analisados na íntegra pelos policiais.

Entre os depoimentos que vão ser colhidos a partir de segunda-feira, o mais sensível para o governo é o do diretor de Relações Institucionais da Odebrecht, Alexandrino Alencar, apontado por delatores do petrolão como operador de propina na empreiteira. Entre 2008 e 2012, Alencar encontrou-se diversas vezes com Rafael Angulo Lopez, auxiliar do doleiro Alberto Youssef que, além de distribuir a propina do petrolão para políticos, também fazia depósitos em contas no exterior para beneficiários do esquema criminoso. O executivo é próximo da cúpula do governo petista e chegou a viajar com o ex-presidente Lula em diversas viagens ao exterior.

Na manhã deste sábado, os 12 executivos presos na nova fase da Lava Jato, entre os quais os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Curitiba e retornaram para a Superintendência da Polícia Federal na capital. Os empresários chegaram à carceragem da PF por volta das 20h30 de sexta-feira. O local é constituído de duas alas – uma reservada exclusivamente ao doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores do escândalo do petrolão – e outra onde ficarão todos os detidos na 14ª fase da Lava Jato. Antes mesmo de ter desembarcado em Curitiba, Marcelo Odebrecht, por meio de seus advogados, já havia encaminhado ao juiz Sergio Moro pedido para ter acesso a uma dieta especial por ter hipoglicemia.

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