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Infraestrutura e nova rota da soja devem consolidar crescimento da cidade do Mato Grosso

Cidade terá 300.000 habitantes em 2030; promessa de pavimentação da BR-163 até porto no Pará vai baratear os custos e impulsionar produção

Por Da Redação
16 Maio 2014, 21h33

Quando a população de Sorriso ultrapassou os 50.000 habitantes, em 2006, o prefeito Dilceu Rossato contratou o escritório de arquitetura de Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba. A missão dele: planejar o crescimento do município matogrossense até 2020.

A equipe de Lerner projetou a expansão da cidade para o eixo Leste-Oeste, em torno da Avenida Blumenau, para evitar aliviar outra área, já muito movimentada e dinâmica, no eixo Norte-Sul. Ele também previu a criação de parques, mudou o sentido de ruas e criou rotatórias.

O plano tem sido seguido. A prefeitura vai começar em breve a prolongar a Avenida Blumenau para estendê-la até a degradada BR-163, o principal ponto de acesso à cidade. Ainda há muitos terrenos vazios no trecho já existente da avenida, mas o objetivo da gestão municipal é estar um passo à frente dos problemas – e não deixar problemas pendentes para as próximas administrações. Essa parece ser uma das lições de Sorriso em suas quatro décadas de história: seguidas gestões, de partidos diferentes, planejaram o crescimento para garantir a infraestrutura necessária a moradores e investidores.

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O projeto de expansão também passa pela atração de universidades que permitam a Sorriso formar a mão de obra da qual necessita. Isso deve reduzir o fluxo de migrantes, o que também vai permitir à prefeitura planejar de forma mais segura o atendimento em áreas com demanda crescente, como a saúde e a educação.

A prefeitura pretende ainda incentivar a chegada de indústrias de beneficiamento da matéria-prima produzida na região, para comercializar produtos de valor mais elevado no mercado. Hoje, a cidade já tem uma indústria de processamento de carne suína, uma de frango e uma unidade esmagadora de soja.

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Em 2030, Sorriso deve chegar aos 300.000 habitantes e se consolidar como uma referência regional no Estado, papel semelhante ao desempenhado por Maringá e Londrina, no Paraná. O potencial econômico do agronegócio será um dos fatores de impulsão. Para isso, as melhorias na principal rota de escoamento da soja, que reduzem o lucro dos produtores, são essenciais.

Infográfico: A Expedição VEJA, quilômetro a quilômetro

A manutenção da BR-163, cuja criação foi a razão da chegada dos primeiros colonos em Sorriso, já começou a ser entregue à iniciativa privada, que passará a cobrar pedágio na via. A maior expectativa dos produtores da região envolve a pavimentação da rodovia até o porto fluvial de Miritituba, no Pará. Com isso, vai ser possível encurtar o caminho e os custos da exportação. A nova rota deve aumentar o ganho dos produtores e dar uma competitividade ainda maior ao agronegócio na região. Quando isso acontecer, Sorriso deve estar preparada.

O roteiro da expedição
Datas* Cidades
6/5 Jundiaí/SP
8/5 Joinville/SC
10/5 Não-me-toque/RS
13/5 Três Lagoas/MS
16/5 Sorriso/MT
20/5 Luis Eduardo Magalhães/BA
24/5 São Gonçalo do Amarante/CE
27/5 Petrolina/PE
31/5 Sete Lagoas/MG
2/6 Porto Real/RJ
4/6 São José dos Campos/SP
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