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Pizzolato depõe e reclama de humilhação e tortura

Condenado no mensalão, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil reclama de "situações vexatórias", como ser algemado e bater a cabeça na viatura da polícia

Por Da Redação
2 fev 2016, 19h09

Em depoimento de apenas cinco minutos na Justiça Federal nesta terça-feira, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato reclamou de ser submetido a tratamento desumano e humilhante enquanto cumpre pena pelo processo do mensalão.

“O acordo entre Brasil e Itália prevê que eu não seja submetido a situações vexatórias. Tenho 64 anos e vim para cá com as mãos algemadas para trás, sem qualquer apoio. Bati várias vezes com a cabeça. É um sistema que só busca torturar”, reclamou perante o juiz.

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Pizzolato também afirmou discordar do chamado “pedido supletivo”, pelo qual poderia ser julgado também por crime eleitoral e falsidade ideológica. Em 2008, ele votou duas vezes no Rio de Janeiro usando os documentos do irmão morto. Em 2013, fugiu para a Itália com esses mesmos papéis. Pizzolato, que tem cidadania italiana, foi extraditado para o Brasil em setembro para responder pela ação do mensalão – ele foi condenado pelo STF em 2012 por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.

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À luz do acordo bilateral, Pizzolato, detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, só pode ser julgado por outros crimes se a Itália autorizar. A negativa do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil a respeito do “pedido supletivo” será enviada ao Ministério da Justiça do Brasil e à Justiça italiana.

A expectativa do advogado de Pizzolato, Hermes Guerrero, é de que a discordância de seu cliente motive a Itália a não autorizar os demais julgamentos. Guerrero também afirmou que a escolta a Pizzolato “não se justifica”. “Um preso que não é acusado de crime violento ou de pertencer a grupo armado ser humilhado desse jeito, com quatro homens portando metralhadoras e fuzis, é algo sem necessidade”, afirmou.

(com Estadão Conteúdo)

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