Pimenta Neves é transferido para Tremembé

Jornalista foi condenado em 2006 pelo assassinato de Sandra Gomide

Por André Vargas
25 Maio 2011, 13h05

**1/16** Reprodução de foto de Sandra Gomide *(Reprodução/VEJA)*

**4/16** Antônio Pimenta Neves saindo do 77º DP da Alameda Glete, 13/09/2000 *(Agliberto Lima/AE/VEJA)*

**5/16** O jornalista Antônio Pimenta Neves chega algemado ao Fórum de Ibiúna para prestar depoimento, 13/09/2000 *(Caio Guatelli/Folhapress/VEJA)*

**7/16** O jornalista Antônio Pimenta Neves deixa o 13º DP (Casa Verde), em São Paulo, por causa de liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) que havia garantido a liberdade provisória dele, 24/03/2001 *(Luiz Carlos Murauskas/Folhapress/VEJA)*

**8/16** O jornalista Pimenta Neves deixa o Fórum de Ibiúna acompanhado de seus advogados para passar a noite em um condomínio próximo e retomar seu julgamento no dia seguinte, 03/05/2006 *(Márcio Fernandes/AE/VEJA)*

**9/16** O jornalista Pimenta Neves chega ao Fórum da cidade de Ibiúna, 03/05/2006 *(Márcio Fernandes/AE/VEJA)*

**11/16** O jornalista Antônio Pimenta Neves deixa Fórum após julgamento, em Ibiúna (SP), 05/05/2006 *(Fernando Donasci/Folhapress/VEJA)*

**12/16** O jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, preso na noite de terça-feira por decisão do Supremo Tribunal Federal *(Claudio Gatti/VEJA)*

**16/16** O jornalista Antônio Pimenta Neves deixa o Distrito Policial do Bom Retiro, onde passou a noite, rumo ao presídio de Tremembé *(Ayrton Vignola/AE/VEJA)*

O jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves – que assassinou a também jornalista Sandra Gomide, em 2000 – está sendo transferido para Tremembé, no interior de São Paulo, onde cumprirá a pena a que foi condenado, em um julgamento em 2006. Ele passou, há pouco, por exames no Instituto Médico Legal, na zona oeste de São Paulo. Não conversou com o batalhão de repórteres que acompanha o comboio da polícia, mas sorriu.

Os advogados do jornalista, que ao longo desse período, apresentaram uma série de 20 recursos, conseguiram postegar ao máximo o início do cumprimento da pena. Em 2013, Pimenta poderá pleitear o benefício do regime semi-aberto (sai para trabalhar e vai à cadeia apenas para dormir).

A advogada Maria José da Costa Ferreira reclamou das condições em que seu cliente, de 74 anos, passou a noite. Ele não dormiu e tampouco se alimentou. Só aceitou o café da manhã levado pela defensora.

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Supremo – A prisão de Pimenta Neves foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que nesta terça-feira rejeitou o último recurso apresentado pelos advogados. No dia 20 de agosto, o jornalista, em um haras na cidade de Ibiúna, atirou na ex-namorada. Ela havia rompido um relacionamento de dois anos, o que lhe valeu a demissão do jornal O Estado de São Paulo, cuja direção de redação era ocupada por Pimenta Neves.

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