Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

PF indicia João Santana e outras 7 pessoas na Lava Jato

Grupo é investigado na 23ª fase da operação, batizada de Acarajé

Por Da Redação
23 mar 2016, 12h01

A Polícia Federal apresentou nesta terça-feira o indiciamento do ex-marqueteiro do PT João Santana, da mulher dele, Monica Moura, e de outros seis investigados na 23ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Acarajé. Eles foram indiciados por lavagem de dinheiro, corrupção passiva, organização criminosa e manutenção de depósitos no exterior não declarados.

Foram indiciados também:o lobista Zwi Skornicki, pelos crimes de manutenção de contas no exterior não declaradas e por corrupção ativa; Eloisa Skornicki, por manter contas no exterior não declaradas e por corrupção ativa; Bruno Skornicki por lavagem de dinheiro; o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, por corrupção passiva; e Armando de Souza Tripodi, por corrupção passiva.

Leia também:

Marcelo Odebrecht decide fazer acordo de delação premiada

PGR denuncia mulher de Collor na Lava Jato

Continua após a publicidade

Agora, o Ministério Público Federal (MPF) vai analisar se há provas suficientes para apresentar denúncia contra os oito investigados. Se houver denúncia, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, avalia se vai aceitá-la e, caso isso ocorra, os denunciados passam a ser réus.

A Operação Acarajé foi deflagrada em 22 de fevereiro e mirou a relação do marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff, com o esquema de corrupção instalado na Petrobras. De acordo as investigações, Santana recebeu 3 milhões de dólares de offshores ligadas à construtora Odebrecht e 4,5 milhões de dólares do lobista e engenheiro representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, Zwi Skornicki. Em relação à Monica Moura, foi ela quem deu as coordenadas de duas contas no exterior a Zwi Skornicki. Os crimes foram apontados pelo ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco em seu depoimento de delação premiada.

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.