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PF indicia ex-diretor da Petrobras e mais 45 na Lava-Jato

Polícia concluiu os relatórios da investigação e enviou inquéritos à Justiça. Entre os indiciados estão Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef

Por Da Redação
16 abr 2014, 06h41

A Polícia Federal concluiu os relatórios finais da Operação Lava-Jato nesta terça-feira e indiciou 46 pessoas investigadas no esquema ilegal que movimentou 10 bilhões de reais, entre elas o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. De acordo com a PF, os alvos da Lava-Jato responderão por formação de organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional. A PF informou que dois doleiros também foram indiciados por financiamento ao tráfico de drogas. Seriam eles Alberto Youssef e Carlos Habib Chater.

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A Operação Lava-Jato começou a ser deflagrada em 17 de março para desmontar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo quatro doleiros, que movimentaram mais de 10 bilhões de reais. O cabeça do esquema era o doleiro Alberto Youssef, preso em Curitiba (PR). Na segunda etapa da operação, realizada em 11 de abril, a PF teve como alvo contratos intermediados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e cumpriu mandados de busca na sede da estatal, no Rio.

Nas duas fases da Lava-Jato foram apreendidos 25 veículos, 6 milhões de reais em espécie, centenas de joias e várias obras de arte, que ficarão sob custódia no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Foram cumpridos 105 mandados de busca e apreensão, 19 de prisão preventiva, 12 de prisão temporária e 27 conduções coercitivas. Segundo a PF, quinze pessoas investigadas permanecem detidas, sendo 14 na capital paranaense e uma em São Paulo. Duas pessoas estão foragidas.

Complementos – A Polícia Federal encaminhou os inquéritos à Justiça na terça-feira, ao final do prazo legal para a conclusão das investigações. A PF informou que poderá apresentar complementos aos relatórios finais a partir do estudo do material apreendido ainda não analisado, o que pode acarretar investigações autônomas dos seguintes crimes: fraude em licitação, desvio de recursos públicos, corrupção ativa e passiva, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

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