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PF combate venda ilegal de pedra preciosa milionária

Operação desarticula quadrilha de empresários e deputado que exploravam turmalina azul da Paraíba – cada gema rara pode custar R$ 3 milhões

Por Da Redação
27 Maio 2015, 10h26

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal deflagraram na manhã desta quarta-feira a Operação Sete Chaves que desarticulou organização criminosa que agia na extração ilegal de turmalina paraíba, uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo. Uma única pedra de turmalina azul pode valer 3 milhões de reais. Os investigadores suspeitam que o mercado clandestino da pedra tem gerado uma movimentação milionária de capital ilícito, no Brasil e no exterior.

A turmalina paraíba era retirada de São José da Batalha, um distrito do município de Salgadinho, na Paraíba, e enviada à cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte. Lá era falsamente legalizada com certificados de licença de exploração. Do Rio Grande do Norte, as pedras seguiam para Governador Valadares (MG) para a comercialização em mercados do exterior como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos. A PF suspeita que um gigantesco volume dessas pedras já esteja nas mãos de joalheiros e de particulares no exterior.

A organização criminosa é formada por diversos empresários e por um deputado estadual. Eles se utilizavam de uma intrincada rede de empresas offshore para suporte das operações bilionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.

Estão sendo cumpridas 35 medidas judiciais, sendo oito de prisão preventiva, dezenove mandados de busca e apreensão e oito de sequestro de bens, nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo. Os alvos da operação estão em: João Pessoa, Monteiro/PB, Salgadinho/PB, Parelhas/RN, Natal/RN, Governador Valadares/MG e São Paulo.

Os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas. A operação contou com a colaboração de fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e da Secretaria da Receita Federal.

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O nome da operação é uma referência feita aos negociadores no mercado restrito da pedra, turmalina azul, que guardavam a “sete chaves” o segredo sobre a existência de uma pedra muito valorizada e pouco conhecida no mercado de pedras preciosas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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