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Pezão critica Justiça após ciclista morrer esfaqueado por menores

Responsável direto pela Segurança Pública, governador do Rio de Janeiro afirmou que é preciso rediscutir o papel da polícia e a legislação do país

Por Da Redação
20 Maio 2015, 17h02

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), lamentou nesta quarta-feira a morte do ciclista Jaime Gold, de 57 anos, esfaqueado na noite de terça enquanto pedalava na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Responsável pelas polícias Militar e Civil do Estado, o governador disse que apenas o policiamento será o bastante para reduzir a criminalidade em alta na capital fluminense. Pezão criticou desembargadores da Vara da Infância e da Juventude que concederam liminares para soltar menores infratores.

“Infelizmente, desembargador dá liminar e solta todo mundo”, disse Pezão, que deve se reunir ainda nesta tarde com a cúpula da Segurança Pública no Estado. De acordo com o governador, o policiamento na Lagoa já foi reforçado. “Se é para cumprir essa lei que está aí, temos que discutir o papel da polícia. Ela tem feito seu trabalho. O policial entra com o suspeito por uma porta da delegacia, mas ele [bandido] sai pela outra.”

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O secretário de Segurança Pública também se manifestou em relação ao caso: “É inadmissível o que aconteceu ontem na Lagoa Rodrigues de Freitas (…) Um lugar como esse não pode de maneira nenhuma ser alvo desse tipo de atitude, afinal, é um local que todos nós frequentamos”.

Beltrame ainda disse que o novo comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar (Leblon), tenente-coronel Joseli Cândido da Silva, assume com a missão de “reposicionar” todo o policiamento, com cavalaria, bicicletas. “O atual comando assume com a missão de proteger totalmente a Lagoa Rodrigo de Freitas”.

Segundo Pezão, as estatísticas da Segurança no Estado indicam um aumento de 60% das apreensões de menores em abril – considerado o melhor resultado para o mês em todos os levantamentos. O governador disse que “a mancha criminal se deslocou da Lapa para outros locais” do Rio e que a polícia estuda realizar “novas operações” em outras regiões comerciais e com aglomeração na cidade, como o Méier, na Zona Norte.

(Da redação, com Estadão Conteúdo)

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