Pezão avisa: Dilma perdeu exclusividade em palanque

"Tenho falado com ela: não fomos nós que rompemos a aliança com o PT no Rio depois de sete anos e três meses", disse o governador do Rio

Por Da Redação
23 jun 2014, 12h42

Pezão e Dilma: presidente elogiou o governo do Rio e chamou o vice-governador de "pai do PAC" — Pezão e Dilma: presidente elogiou o governo do Rio e chamou o vice-governador de (Carlos Magno/Divulgação-Governo do Estado do Rio/VEJA)

Depois de, durante vários meses, anunciar que faria campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), admitiu pela primeira vez nesta segunda-feira que seu palanque “vai ser com os três candidatos à Presidência da República”, deixando claro que também haverá espaço para o tucano Aécio Neves e para o candidato do PSC, pastor Everaldo. Pezão disse que sua relação com Dilma está “acima das questões partidárias” e tem “muito carinho” por ela, mas abriu a possibilidade de adversários da presidente também participarem de sua campanha.

Na mesma ocasião, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) foi lançado candidato ao Senado na chapa de Pezão. Aliado de Aécio Neves, Maia fortaleceu a campanha do tucano no Rio, já que fará campanha na chapa majoritária por Aécio presidente. “Vou fazer campanha para o senhor, estufar a veia do pescoço. O mesmo trabalho que vou fazer para a minha campanha farei para o senhor em todos os municípios”, disse Pezão a Cesar Maia, também presente na entrevista.

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(Com Estadão Conteúdo)