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Pedófilo preso em Curitiba é procurado pelo FBI

Acusado foi capturado em abril numa operação da polícia especial do Paraná; ele divulgava fotos ilícitas de crianças nos Estados Unidos

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 Maio 2013, 19h26

Um pedófilo preso há um mês em Curitiba (PR) integra a lista de procurados pelo FBI. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) do Paraná, uma espécie de tropa de elite da localidade. O agente de segurança Waldomiro Rodrigues da Silva, de 36 anos, foi preso no dia 19 de abril numa operação do Cope. Após a captura, a Polícia Federal entrou em contato com a polícia paranaense e informou que o acusado é suspeito de divulgar fotos de crianças em poses sexuais nos Estados Unidos.

A polícia capturou Silva junto com outro pedófilo, Edson Mariano Atanásio, de 29 anos, na cidade de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Os agentes chegaram até a dupla após uma denúncia feita pelos pais de um menino de 12 anos.

O garoto mantinha uma conversa com Silva no Facebook, onde pedia para ele se exibir na frente da câmera do computador. Os policiais se aproveitaram do espaço virtual e fingiram ser a criança. Ao alegar que não possuíam uma webcam para gravar as cenas promíscuas, o acusado marcou de encontrá-los, pessoalmente, para lhes entregar uma máquina fotográfica. No local combinado, a dupla foi detida.

Junto com eles, ainda foi encontrado um computador contendo 32.000 arquivos – imagens e vídeos – de menores mantendo relações sexuais com outras crianças e com adultos. Silva aparece em algumas gravações. Durante o interrogatório, ele afirmou ter comprado o material de um homem do Rio de Janeiro por 40 reais cada.

O delegado titular do Cope, Amarildo Antunes, disse ao site de VEJA que ele se aproximava das vítimas de três maneiras diferentes: criava perfis falsos de meninas de 12 anos no Facebook, se infiltrava em grupos de escoteiros e de religiosos, e oferecia dinheiro – em torno de 5 a 10 reais – a crianças carentes para manter relações sexuais com elas.

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A polícia identificou nove menores vítimas de Silva na região metropolitana de Curitiba. Após a repercussão, as investigações ficaram com a Polícia Federal, que tentava encontrar o pedófilo há um ano e meio.

“Ele tinha uma vida dupla e poderia ser qualquer pessoa”, afirmou o delegado, explicando a dificuldade com a qual os policiais se depararam para capturá-lo. “A família dele só descobriu quem ele realmente era quando foi pego.”

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