Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Paulo Sérgio Passos será efetivado nos Transportes

Interino no cargo, sucessor de Alfredo Nascimento vai assumir pasta de forma definitiva. Falta de nomes no PR contribuiu para a decisão

Por Gabriel Castro
11 jul 2011, 19h31

A presidente Dilma Rousseff vai efetivar nesta terça-feira Paulo Sérgio Passos como ministro dos Transportes. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira. O nome não era o preferido do partido, mas, sem alternativa depois que Blairo Maggi recusou o convite para assumir o cargo, a legenda acabou aceitando a efetivação de Passos. Ele havia assumido de forma interina depois da demissão de Alfredo Nascimento, envolvido no esquema de corrupção revelado por VEJA.

Maggi telefonou para a presidente por volta das 19h para rejeitar oficialmente o posto. Ele alega que sua posição de empresário criaria complicações jurídicas para o exercício do cargo. Logo após a negativa de Maggi, a presidente convidou Paulo Sérgio Passos a continuar no posto de forma definitiva. O convite foi aceito. Passos, que era secretário-executivo do minsitério, já havia ocupado o posto máximo da pasta por um total de 20 meses, quando Nascimento se licenciou para disputar eleições durante os anos de 2006 e 2010. Embora seja filiado ao PR, o novo ministro não é considerado um nome dos mais destacados do partido. Por isso, parte da legenda resistia à efetivação dele no cargo.

Também nesta terça, o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, falará a senadores. Ele participará de audiência conjunta das comissões de Infraestrutura e de Meio Ambiente. Nesta segunda, o líder do PT na Casa, Humberto Costa (CE), pediu que a reunião fosse adiada. Ele ainda não tinha segurança sobre as declarações que Pagot, integrante do PR, poderia dar. Mas, depois de conversar com representantes do partido, concordou com a manutenção da data.

Garantias – O temor dos governistas era de que Pagot comprometesse outros integrantes do primeiro escalão do governo em seu depoimento. Mas os aliados receberam garantias de que o diretor do Dnit, que está de férias e deve ser demitido quando retornar, deve adotar a estratégia de dizer que apenas seguia ordens, mas não vai dar nomes nem atacar outros integrantes do governo. Inicialmente, a audiência estava marcada para quinta-feira. A antecipação ocorreu a pedido da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO).

As conversas sobre o adiamento da fala de Pagot paralelamente às negociações para sucessão de Alfredo Nascimento no Ministério dos Transportes.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.