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Pastor Marcos Pereira é preso por estupro no Rio

Líder evangélico foi detido na Via Dutra no fim da noite. Agentes da DCOD cumpriram dois mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça do Rio. VEJA revelou o caso em 2012

Por Leslie Leitão Atualizado em 10 dez 2018, 10h02 - Publicado em 7 Maio 2013, 23h32

O pastor evangélico Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso na noite desta terça-feira no Rio de Janeiro. Agentes da Delegacia Especial de Combate às Drogas (DCOD) detiveram o pastor às 22h15 na Rodovia Presidente Dutra. Contra Pereira havia dois mandados de prisão preventiva com base em acusações de estupro – como VEJA revelou em 2012. O pastor, que comanda igrejas no subúrbio do Rio e na Baixada Fluminense, foi levado para a sede da delegacia, no Andaraí, na Zona Norte.

Por meio de interlocutores e advogados, Marcos Pereira fez, pouco depois de ser preso, um chamado: solicitou que seguidores de sua corrente evangélica se dirigissem à sede da delegacia para protestar contra a prisão, que ele considera abusiva.

Contra o pastor, foram abertos recentemente seis investigações, referentes a seis casos de estupro. Os mandados de prisão preventiva que resultaram na detenção desta noite são referentes a dois desses casos. Os juízes que decretaram a prisão foram Richard Fairclough, da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, e Ana Helena Mota Lima, da 2ª Vara Criminal da mesma comarca.

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Influente na política e frequentemente visto na companhia de autoridades, Marcos Pereira ganhou notoriedade com seu poder de convencimento sobre criminosos presos, o que rendeu a ele uma imagem de “pacificador”. Marcos Pereira chegou a trabalhar em parceria com o Grupo Cultural AfroReggae, que se dedica a recuperar jovens que tiveram envolvimento com o tráfico.

A parceria acabou a partir de uma troca de acusações entre Pereira e o líder do grupo, José Júnior. Em fevereiro de 2012, Júnior deu uma entrevista ao jornal carioca Extra na qual acusava Pereira de ter ordenado ataques do tráfico em vários pontos do estado em 2006 – no episódio que deixou vinte pessoas mortas e ficou conhecido com “Rio de sangue”.

O pastor sempre negou as acusações e moveu ação contra José Júnior por calúnia. Júnior chamou, à época, o pastor e ex-aliado de “psicopata” e disse ter sido ameaçado por ele.

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