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Partidos médios crescem, mas PMDB domina o Senado

Com Romário (RJ), Fernando Bezerra (PE) e Roberto Rocha (MA), PSB ganha espaço. PSD e PDT também crescem, enquanto PTB sofre a maior derrota

Por Felipe Frazão 6 out 2014, 10h21

(Atualizada às 17h)

A troca de 1/3 das cadeiras do Senado neste domingo mexeu pouco na estrutura da Casa. Partido que mais elegeu senadores em 2014, o PMDB continuará essencial à governabilidade do próximo presidente eleito, com peso decisivo nas votações do Legislativo. O partido também deve manter o controle da presidência do Senado e do Congresso Nacional, além de forte influência nos principais cargos administrativos, apesar de ter perdido uma cadeira nessas eleições.

Mesmo com o saldo negativo, o PMDB terá dezoito senadores – antes tinha dezenove. Segunda maior bancada, o PT somará doze, um a menos dos que os treze em exercício neste ano. A sigla é seguida pelo PSDB, que agora terá dez, dois a menos que na atual composição da Casa.

Infográfico: Confira como ficou o choque de forças no Senado.

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O embate entre bancadas da base da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) e da oposição também ficará praticamente inalterado, com vantagem para os governistas (53) contra os opositores (24) e indepententes (4), o último grupo pode ser enfraquecido pela entrada dos PSD na base do governo, caso Dilma seja reeleita. O DEM subiu para três cadeiras, embora o saldo seja negativo se comparado ao das eleições de 2006, quando ainda se chamava PFL. (Leia no quadro abaixo)

Apesar do gigantismo dos três maiores partidos brasileiros no Senado, as legendas médias conseguiram aumentar suas bancadas. PSB, PDT e PSD obtiveram os melhores desempenhos. O PSB elegeu o ex-jogador Romário (RJ), o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho (PE) e o empresário Roberto Rocha (MA) – que impôs uma derrota ao ex-ministro do Turismo Gastão Vieira (PMDB), aliado do clã Sarney. Os pessebistas tinham quatro senadores e saíram das eleições deste ano com sete, a quarta maior bancada. Isso porque os pedetistas, que elegeram quatro, acumulam agora oito parlamentares, mas devem perder Pedro Taques, eleito governador do Mato Grosso.

O resultado alivia a derrota arrebatadora do presidente nacional do partido, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi. Ele concorreu no Rio de Janeiro, um dos Estados em que o PDT é mais influente, mas amargou a quinta colocação com 228.086 votos, só 3% do eleitorado fluminense.

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Partidos novos – O PSD, do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, conseguiu eleger dois senadores em sua primeira eleição nacional: Omar Aziz (AM) e Otto Alencar (BA). Como já tinha a cadeira de Sérgio Petecão (AC), acumula agora três senadores, a despeito do fracasso da candidatura de Kassab – o presidente da legenda angariou apenas 1,1 milhão de votos (5,9%) em solo paulista, abaixo da expectativa. Se Dilma for reeleita, o PSD ingressará formalmente na base de governo.

A agremiação de Kassab foi o único dos novos partidos, criados após as eleições de 2010, a eleger senadores. Pros e Solidariedade mantiveram um parlamentar cada, com saldo zero.

Déficit – O PTB termina a campanha com o saldo mais negativo: os trabalhistas perderam três senadores. O resultado fez o partido despencar da quarta para a oitava colocação entre as maiores bancadas do Senado.

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