Desde que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), agendou para o dia 16 o julgamento da ação que questiona o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, parlamentares apostam que haverá, na próxima quarta-feira, um pedido de vista, o que atrasaria a definição sobre o rito de possível deposição da petista para fevereiro do ano que vem. Fachin anunciou que proporá ao plenário um rito para a tramitação do processo de impeachment da Câmara e no Senado, unificando as legislações em vigor, a Constituição e os regimentos das Casas para evitar uma maior judicialização do caso. Na proposta que apresentará aos outros dez integrantes do STF, o magistrado levará em conta como parâmetro o ritual de afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992. (Laryssa Borges, de Brasília)