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Para polícia, tiros que atingiram helicóptero da Globo e prédio da prefeitura do Rio foram acidentais

Delegado não acredita em atentado ou represália de bandidos durante ação em favelas do Estácio e do Catumbi. Aeronave da Rede Globo fez pouso forçado

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 jan 2011, 16h56

Para a Polícia Civil do Rio de Janeiro, os tiros que atingiram a sede do governo municipal da capital e um helicóptero da TV Globo, conhecido como Globocop, foram acidentais. O delegado da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Marcus Maia, disse que a hipótese de que o edifício e a aeronave tenham sido alvos dos traficantes é “pouco provável”. Os disparos ocorreram durante uma operação policial em cinco morros localizados nos bairros do Estácio e do Catumbi, próximos ao centro da cidade. Durante a operação, que começou às 6h15 e terminou às 12h30, uma pessoa morreu, outra ficou ferida e já foi liberada do hospital, e um menor foi apreendido com uma escopeta. Além disso, 300 quilos de maconha foram encontrados, assim como uma granada e um fuzil.

Perfuração causada pelo tiro no helicóptero da Rede Globo: aeronave fez pouso forçado
Perfuração causada pelo tiro no helicóptero da Rede Globo: aeronave fez pouso forçado (VEJA)

“É uma área que o tráfico ocupa. É comum darem tiros quando fazemos operação. Não é nada novo. Dessa vez, pegou na prefeitura, mas é uma coisa que muitas vezes não tem como evitar”, afirma Maia. De acordo com o delegado, as hipóteses de tiro intencional e acidental serão investigadas. “Não vamos descartar desde já a hipótese de atentado, mas acho difícil”, explicou, acrescentando que os disparos que perfuraram janelas no Centro Administrativo São Sebastião (CASS), da prefeitura, e no helicóptero Globocop, da Globo, têm característica de “disparos aleatórios”.

A polícia considera que a operação foi “proveitosa para o trabalho de investigação”. O intuito da ação policial da manhã desta segunda-feira foi atender demandas de diversas delegacias que investigam a área.

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Pouso forçado – O helicóptero que fazia imagens do tiroteio nas favelas foi atingido por três disparos. Em nota, a TV Globo informou que os projéteis atingiram o assoalho, a região central e a cauda da aeronave, modelo Eurocopter AS350 B2. O piloto Antonio Ramos foi obrigado a realizar um pouso forçado no Aeroporto de Jacarepaguá. Também estavam a bordo o operador de sistemas Roberto Mello Reis e a repórter Karina Borges. A Rede Globo informa que ninguém se feriu e que o incidente foi comunicado “às autoridades policiais e aeronáuticas”.

O Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona a prefeitura, teve as janelas alvejadas. A prefeitura informou, por nota oficial, que cinco janelas de três andares do prédio, na Cidade Nova, foram atingidas por disparos antes do expediente, que começa as 9h. Não houve feridos.

Na operação, segundo a Polícia Civil, foram apreendidos 300 quilos de maconha, uma granada, uma escopeta e um fuzil. O diretor do Departamento de Polícia Especializada, delegado Ronaldo Oliveira, disse que a ação visava identificar e prende traficantes, além de colher informações para instruir os inquéritos policiais da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod).

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