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Para combater “encoxadores”, DF lança campanha contra assédio sexual em ônibus

Objetivo é incentivar vítimas e testemunhas a denunciar crimes

Por Da Redação
23 mar 2014, 16h16

Depois de a Polícia Civil prender dezenove pessoas no Metrô de São Paulo acusadas de abusar de mulheres, o Distrito Federal vai lançar nesta segunda-feira uma campanha para encorajar passageiros a denunciar abusos sexuais em transporte público. Com o tema “assédio sexual no ônibus é crime”, a ação pretende incentivar passageiros a defender a vítima e denunciar o crime.

A campanha do Distrito Federal pretende instruir e mostrar que o assédio é crime e pode ser enquadrado como “importunação ofensiva ao pudor” e até “estupro”, que podem levar o autor à prisão. Os números de pessoas assediadas no transporte público do Distrito Federal ainda não foram divulgados, mas a Secretaria da Mulher afirma que poucos casos de abusos desse tipo casos são denunciados.

Em depoimentos colhidos pela polícia do Distrito Federal é possível ver que muitas das mulheres assediadas não sabem exatamente o que é crime. Eles também mostram que as testemunhas se omitem. “Viajo sempre no horário em que os ônibus circulam lotados, no sentido Cidade Ocidental-Brasília. Certa vez, o homem ficou atrás de mim e, a todo momento, encostava seu corpo no meu. Tentava me afastar, mas não encontrava mais espaço. Sofri esse assédio até chegar à Rodoviária do Plano Piloto, onde trabalho numa loja. Não denunciei porque não sabia que se tratava de crime ou algo assim”, disse uma operadora de caixa que não quis se identificar.

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Cartilhas com explicações sobre assédio e o passo a passo para as mulheres reagirem e denunciarem farão parte da campanha, que também vai trazer cartazes dentro dos ônibus alertando as pessoas sobre esse tipo de crime. Segundo a Secretaria da Mulher, a partir de junho a nova frota de ônibus que circulará pelo Distrito Federal será equipada com câmeras de segurança. Quem sofrer abusos poderá pedir as imagens para servirem de prova contra o agressor.

A orientação é que a tanto a vítima quanto as testemunhas acionem o 190, telefone de emergência da Polícia Militar, e peçam a intervenção de uma patrulha. Em Brasília, para conter o assédio, o Metrô criou o “vagão rosa” como espaço exclusivo para as mulheres nos horários de pico.

Capital paulista – Desde que a polícia paulista intensificou a repressão ao estúpido grupo autointitulado no Facebook “Encoxadores”, seguranças do Metrô, da CPTM e agentes da polícia passaram a se infiltrar entre os passageiros na tentativa de identificar os depravados dentro dos vagões e plataformas e efetuar prisões em flagrante.

(Com Agência Brasil)

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