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Para Aécio, Dilma demorou a reconhecer corrupção na Petrobras – e ainda falta agir

Candidato do PSDB cobrou providências em relação ao tesoureiro do PT, que foi apontado como operador da distribuição de verbas desviadas da estatal

Por Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
19 out 2014, 12h02

Um dia depois de ser alvo das apelações mais baixas do PT durante toda a disputa eleitoral, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse estar com a “alma leve” e afirmou, neste domingo, que “é um avanço” o tardio reconhecimento pela presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) de que houve desvio de verbas na Petrobras. Antes de participar de uma carreata pela Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o tucano lembrou que cobrou em sucessivos debates que Dilma prestasse contas sobre o esquema de corrupção, desvendado pela Operação Lava Jato e delatado pelo réu confesso e ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

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“As delações premiadas mostram a extensão dessa rede, algo que avilta e traz indignação a todos nós, mas reconheço que é um avanço admitir que isso aconteceu”, disse Aécio, que depois criticou a presidente: “Talvez seja um pouco tarde. E não vi até agora nenhuma atitude dela sobre aquele que é denunciado como receptor da parcela do PT, que era o seu tesoureiro.” Era uma referência a João Vaccari, denunciado como o operador do partido responsável por repartir entre petistas os recursos desviados da Petrobras. Vaccari foi mantido no Conselho de Administração da usina hidrelétrica de Itaipu mesmo depois das acusações feitas pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa.

O tucano aproveitou ainda para cobrar que, ao menos na última semana de campanha, Dilma entre no debate de propostas, e não agressões. “Quero fazer aqui um convite para a nossa adversária para que possamos debater propostas, falar do futuro do Brasil. Sou da escola política do meu avô, que ensina que quem deve brigar são as ideias e não as pessoas”, afirmou. Bem-humorado, Aécio foi recebido aos gritos de “Fora PT” por simpatizantes de Dilma na saída da carreata pela orla.

O tucano foi acompanhado em veículo aberto pela mulher Letícia Weber e por aliados como o senador eleito José Serra (PSDB), o presidente do PPS, Roberto Freire, e o “marineiro” Alfredo Sirkis (PSB). O ex-craque Ronaldo e o lutador de MMA Rodrigo Minotauro também acompanhavam o presidenciável no veículo. Outras personalidades, como a atriz Maitê Proença, o ator Ney Latorraca e o técnico Bernardinho, da seleção brasileira de vôlei, também compareceram ao ato. Mesmo sob um sol de 30 graus, a passagem do tucano pela orla de Copacabana chegou a atrair tantos simpatizantes que quase dois quarteirões de uma pista foram ocupados.

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