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Ouvidor reforça indício de envolvimento de PMs nas mortes em Campinas

Principal linha de investigação da Polícia Civil é que as doze mortes ocorreram em retaliação ao assassinato de um policial militar

Por Da Redação
14 jan 2014, 15h50

O ouvidor das polícias de São Paulo, Júlio César Fernandes Neves, reforçou a hipótese de que policiais militares estejam envolvidos nas mortes de doze pessoas ocorridas entre a noite do último domingo e a madrugada de segunda-feira, na cidade de Campinas, no interior de São Paulo. “As declarações de familiares de que os assassinos usavam sobretudo e coturno da polícia e as características de ação de um grupo de extermínio fazem com que a Ouvidoria faça o acompanhamento dessas investigações para que nada seja acobertado”, afirmou Neves.

O ouvidor também disse que os autores das mortes agiram como um grupo de extermínio. “Chamou a atenção como agiram, quase que com convicção de que nada aconteceria a eles”, disse Neves. “Assumi a Ouvidoria com a missão de retomar seu papel e, se houver policiais envolvidos nesses crimes, vamos trabalhar para que eles sejam responsabilizados”, completou. Nos locais dos crimes, foram encontradas cápsulas de pistola 9 mm e de revólver calibre 380. As vítimas foram encontradas com tiros na cabeça e tórax, algumas com mais de cinco perfurações pelo corpo. Metade dos doze mortos tinha passagem pela polícia e um deles era menor de idade.

A principal linha de investigação da Polícia Civil é que as mortes ocorreram em retaliação ao assassinato de um policial militar de folga. Arides Luis dos Santos, de 44 anos, estava abastecendo o carro com a mulher quando foi surpreendido pelos criminosos. Ele foi baleado na cabeça após tentar desarmar os bandidos. O crime aconteceu na mesma região em que as doze pessoas foram achadas mortas na periferia de Campinas.

O ouvidor chegou à Campinas nesta terça-feira e acompanhou o enterro de uma das vítimas, no Cemitério dos Amarais. O ouvidor conversou com o pai de Sérgio Donizete Silva Junior, de 18 anos, o último a ser morto das doze vítimas.

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Nesta segunda-feira, três ônibus, um carro e duas cabines de um terminal urbano foram incendiados. Os ataques foram registrados no mesmo bairro onde ocorreram as execuções e seriam uma reação ao ocorrido.

(Com Estadão Conteúdo)

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