Os poderosos no rastro da Operação Porto Seguro
VEJA mostra que cerca de vinte autoridades com foro privilegiado aparecem nas conversas de acusados no Rosegate. Agora, os diálogos terão de ser analisados pela Procuradoria
O Rosegate poderá não ser o único processo derivado da Operação Porto Seguro. Na quarta-feira, a Justiça de São Paulo encaminhou ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, um CD com cerca de 1 300 mensagens eletrônicas e 150 gravações telefônicas que, interceptadas pela Polícia Federal ao longo dos últimos dois anos, se referem a cerca de vinte políticos e funcionários públicos com foro privilegiado. Integram a lista de autoridades o ministro do STF José Antonio Dias Toffoli; o presidente do Senado, José Sarney; o deputado federal Valdemar Costa Neto; o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams; o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori; o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; e o governador Geraldo Alckmin. Com exceção de Toffoli e Alckmin, apenas mencionados, os demais foram gravados por terem conversado com algum alvo da Porto Seguro.
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