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Oposição pede que PGR apure caixa 2 do PT baiano

VEJA desta semana revelou que uma ONG usou verbas do Fundo de Combate à Pobreza para repassar dinheiro a políticos do PT na Bahia

Por Gabriel Castro, de Brasília
23 set 2014, 14h24

Os partidos de oposição solicitaram nesta terça-feira que a Procuradoria Geral da República investigue os desvios milionários de uma ONG ligada a petistas da Bahia. Conforme VEJA revelou, a ex-presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, admitiu que recursos recebidos do governo baiano por meio do Fundo de Combate à Pobreza eram repassado a políticos do PT. Segundo ela, o esquema movimentou 50 milhões de reais. Além de procurar o Ministério Público, os partidos pediram investigações da Controladoria-Geral da União, da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Na lista de beneficiados estão o senador Walter Pinheiro, o atual candidato do PT ao governo da Bahia, Rui Costa, os deputados federais Afonso Florence e Nelson Pelegrino, e o presidente da Embratur, Vicente José de Lima Neto. A entidade recebia recursos por meio de um convênio com o governo de Jaques Wagner (PT), mas parte do dinheiro era desviada.

Leia também: MP monta força-tarefa para apurar caixa dois do PT baiano

Os recursos desviados por meio do esquema deveriam ser aplicados na construção de casas populares. O Ministério Público da Bahia iniciou nesta segunda-feira uma força-tarefa para investigar o caso.

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PSDB, DEM, PPS e Solidariedade assinam os documentos pedindo a apuração do caso. “É inacreditável que o PT tenha utilizado o fundo de combate à pobreza para fazer campanha eleitoral. Isso é uma coisa que causa asco”, diz o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA).

O presidente do DEM, senador José Agripino Maia, disse acreditar que o esquema possa ter se repetido em outras partes do Brasil. “Diante da evidência das denúncias, está na cara que o fato tem uma profunda consistência de verdade e impõe-se a investigação para colocar os culpados na cadeia”, afirmou.

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