Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Oposição: Dilma tem provas para demitir ministro

Nova reportagem de VEJA mostra como assessores de Orlando Silva favoreceram João Dias, que agora revela o esquema de corrupção no Esporte

Por Gabriel Castro
22 out 2011, 10h12

Depois de mais uma revelação de VEJA sobre o escândalo no Ministério dos Esporte, a oposição intensificou o coro pela saída do ministro Orlando Silva. O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), acredita que, se a presidente Dilma não exonerar o subordinado, deixará claro que é conivente com a corrupção. “Se isso não for prova, Dilma legalizará a corrupção no País. Ou toma atitudes, ou ela chancela a corrupção em seu governo. Orlando tem que sair”, opina o parlamentar.

Para Duarte Nogueira (SP), líder tucano na Câmara, a demissão do ministro já devia ter ocorrido na semana passada. E, agora, a situação se torna ainda mais grave: “A própria presidente, num ato de apoio ao PCdoB, fez ontem a manifestação de que precisava de provas. Se precisava, as provas estão aí”, afirma.

A situação do ministro pode gerar um impasse: como fez nos casos anteriores, Dilma espera que o ministro peça demissão. Mas o PCdoB não aceita. “Até agora ela não demitiu ninguém. Se o PCdoB e o Orlando Silva insistirem, não vai restar alternativa senão exonerá-lo”, afirma o líder tucano.

A oposição, que já pediu investigação sobre o ministro à Procuradorai Geral da República e cobrou satisfações de Orlando Silva quando ele esteve no Congresso, agora se prepara para a oitiva de João Dias, o policial militar que delatou o esquema. Ele vai comparecer à Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara na semana que vem.

Continua após a publicidade

Reportagem – A edição de VEJA que chegou às bancas neste sábado mostra como assessores diretos do ministro Orlando Silva favoreceram João Dias usando um expediente fraudulento. Em 2 de abril de 2008, o ministério havia encaminhado à Polícia Militar um ofício mostrando irregularidades cometidas por entidades controladas por Dias. Mas o delator do esquema foi até o ministério e cobrou uma mudança de posição.

Deu certo. Cinco dias depois, o Esporte pediu à Polícia Militar que desconsiderasse o primeiro ofício. E o documento foi emitido com data anterior à real – uma farsa para permitir que o prazo para a defesa de João Dias fosse prorrogado. “O que nós estamos tentando fazer aqui é remediar a m. que foi feita”, diz, na reunião, Fábio Hansen, assessor especial de Orlando Silva. Os fatos mostram como o homem que foi chamado de “delinquente” pelo ministro gozava de privilégios dentro da pasta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.