Operação no interior prende treze por fraude e corrupção

Prefeitura de Campinas foi isolada para o cumprimento dos mandados; a mulher do prefeito Dr Hélio (PDT) é um dos alvos da investigação

Por Da Redação
20 Maio 2011, 12h18

SP - CAMPINAS/OPERAÇÃO/LICITAÇÃO - CIDADES - ATENÇÃO SENHORES EDITORES, IMAGEM EMBARGADA PARA OS VEÍCULOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS. Viatura policial é vista em frente à Prefeitura de Campinas. O Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo e a polícia realizam na manhã desta sexta-feira, 20, uma grande operação em Campinas, cidade a cerca de 90 quilômetros de São Paulo, para prender 20 acusados de envolvimento em fraudes na Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), companhia do município. Desde as 6 horas, dezenas de agentes estão cumprindo os decretos de prisão autorizados pelo juiz Nelson Bernardes, da 3ª Vara Criminal de Campinas. (César Rodrigues/AE/VEJA)

Ruas e avenidas da cidade de Campinas, interior de São Paulo, foram fechadas para a operação deflagrada pela Corregedoria da Polícia Civil e pelo Ministério Público na manhã desta sexta-feira. Dos vinte suspeitos procurados, treze já foram presos. Entre eles estão empresários e funcionários públicos, que são acusados de fraudes na Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), companhia do município.

A prefeitura da cidade chegou a ser isolada para o cumprimento dos mandados, que envolve integrantes da administração municipal. Suspeitos também estão sendo procurados em São Paulo, Jaguariúna, Vinhedo e Jundiaí. Além de fraudes em licitações, eles são acusados por crimes como corrupção ativa e passiva.

As investigações, que estão sendo conduzidas pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) desde o ano passado, envolvem a primeira-dama e chefe de gabinete, Rosely Nassim, mulher do prefeito Dr. Hélio (PDT). Ela é suspeita de receber participação pelas licitações fraudulentas.