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Operação da polícia desmonta quadrilha composta por jovens de classe média alta

Grupo é acusado de integrar esquema de venda de drogas que abastecia festas e casas noturnas de Búzios, na Região dos Lagos, e cidades do interior

Por Rafael Lemos, do Rio de Janeiro
22 set 2010, 11h29

Especialidade dos traficantes, segundo a polícia, era a maconha hidropônica. Investigação aponta que também eram negociados cocaína e crack

A Polícia Civil do Rio desmantelou, nesta quarta-feira, uma quadrilha de traficantes formada, em sua maioria, por jovens de classe média alta. Um dos suspeitos, Pedro Cerqueira Madalena – o Pedrão ou Gordo -, foi preso em uma mansão no bairro Alto da Praia Brava, em Búzios. Na casa de dois andares, que tem aluguel estimado em 3 000 reais, os agentes também apreenderam uma lancha, uma motocicleta, um carro, um notebook, nove celulares e agenda telefônica, além de pequena quantidade em dinheiro.

O grupo tinha conexões em vários estados e atuava como um consórcio empresarial, segundo os investigadores. As conexões do grupo permitiam faturar com a venda de drogas em Niterói, na região metropolitana, e em municípios da Região dos Lagos e do Norte Fluminense. O bando operava um esquema de compra e venda de drogas em festas, boates e até praias. A especialidade dos traficantes era a maconha hidropônica, mas também negociavam cocaína e crack. Gordo é apontado como o responsável pelo esquema que trazia maconha e crack do Paraguai. Segundo a polícia, eles chegavam a negociar cerca de cem quilos de maconha por mês e já atuavam há cerca de oito meses. Na ação, foram apreendidos aproximadamente 50 quilos de maconha e uma pistola.

As investigações já duram quatro meses. Ao todo, foram expedidos 17 mandados de prisão, dos quais 13 já foram cumpridos. Mais três pessoas foram presas em flagrante e outras quatro ainda são procuradas. Em Búzios, além de Gordo, ainda foram presos outros dois homens, conhecidos como Daniel Beicinho e Diogo Cara de Macaco. Em Niterói, a polícia prendeu o DJ Marcelo Fróes e seu irmão André Fróes. Na casa do DJ, foram encontrados cerca de dez quilos de maconha. Em Macaé, foi preso Sergio Paloma Torres, o Serjinho do Turano, acusado de ser um dos principais integrantes da quadrilha.

A Operação Consórcio, que conta com 80 homens, é uma ação conjunta da Subsecretaria de Inteligência de Segurança Pública do Rio, das polícias Civil e Militar e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, com a colaboração de setores de inteligência da Polícia Civil dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O cerco aos traficantes contou com a ajuda de um helicóptero e cães farejadores.

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