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Operação combate milícia no entorno do palco de missa do papa

Ação da Polícia Civil tenta cumprir 16 mandados de prisão contra quadrilha que explora moradores em Pedra de Guaratiba, área vizinha a Guaratiba, onde haverá a celebração final da JMJ 2013, com missa do papa Francisco

Por Da Redação
14 Maio 2013, 12h10

Uma operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta terça-feira tenta prender milicianos em uma área vizinha ao terreno onde será celebrada a missa campal que encerra a Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013). Agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) comandam uma ação com outras unidades da polícia para prender 16 acusados de integrar o grupo e arrecadar provas em 27 locais. Batizada de “Prelúdio II”, a operação tem apoio da Secretaria de Segurança do estado do Rio.

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Os mandados de prisão e de busca estão concentrados em Pedra de Guaratiba, região vizinha a Guaratiba, onde ficam as fazendas que devem receber um milhão de pessoas para a vigília no último dia da JMJ 2013. As investigações que deram origem aos pedidos de prisão começaram, segundo a Secretaria de Segurança, há oito meses, detalhando as ações de uma milícia que se formou em Pedra de Guaratiba em 2011.

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Segundo o MP, um policial militar chefia o grupo: André Amaro Melo. Amaro integra o grupo de outro miliciano famoso na região, Toni Ângelo de Souza Aguiar, e seria o terceiro na hierarquia do bando.

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Responsável pela investigação, o delegado Roberto Leão informou que os bandidos exigem dos comerciantes e moradores o pagamento de taxas de proteção, controlam a venda de cestas básicas e botijões de gás e atuam como agiotas. Entre as atividades que dão lucro ao bando estão também a grilagem de terra e a exploração da venda ilegal de sinal de TV a cabo e internet. Integrantes do grupo também são investigados por venda de combustível adulterado e exploração de jogos de azar, além de tráfico de armas.

A população local tem sofrido com as ações do bando, que, sob o pretexto de “vender segurança privada”, aterroriza, ameaça e mata moradores. A Polícia Civil apura assassinatos que seriam cometidos por integrantes da quadrilha.

A Polícia Civil pede que denúncias sobre este e outros grupos sejam passadas à Ouvidoria da Polícia, pelos telefone (21) 3399-1199 e pelo email ouvidoriadapolicia@proderj.rj.gov.br. Os denunciantes mantêm seu anonimato e acompanham o andamento da denúncia por um número de protocolo.

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