O sertanejo vai às compras

Irecê (BA) se transformou em referência de comércio para uma região em que vivem 500.000 pessoas. Setor de serviços também se destaca

Por Gabriel Castro, de Irecê (BA)
28 Maio 2014, 19h51

**1/10** Expedição Veja chega à cidade de Irecê (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**2/10** Rua comercial no centro de Irecê, nesta quarta-feira(BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**3/10** O sol se põe em Irecê, nesta quarta-feira (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**5/10** Garotos viajam em engate de trator em Irecê (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**6/10** Praça na região central de Irecê (BA): em se plantando, tudo dá *(Jonne Roriz/VEJA)*

**7/10** Estrada nas proximidades de Irecê (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**8/10** Plantação de tomates em fazenda irrigada de Irecê (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**10/10** Estrada a caminho de Irecê (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

Uma breve caminhada pelo centro de Irecê (BA) nesta quarta-feira foi suficiente para que a equipe da Expedição VEJA constatasse: estamos em uma cidade com vocação para o comércio. Grandes lojas, especialmente do setor têxtil, transformam as principais ruas do município em um formigueiro. Mas nem sempre foi assim.

Irecê passou por uma grave crise econômica nos anos 1990, com grandes perdas para os produtores de feijão – até então, a principal atividade econômica do município. Sem perspectivas muitas pessoas daqui migraram para o Sudeste e para outras regiões da Bahia.

Para os que ficaram na cidade, o comércio se mostrou uma das alternativas mais rentáveis. De lá para cá, Irecê se consolidou com o maior centro comercial do noroeste baiano. Hoje, lojistas e consumidores de toda a região vêm à cidade para adquirir produtos no atacado.

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**1/9** Na foto estrada na Chapada Diamantina chegando proximo a cidade de Irece-BA *(Jonne Roriz/VEJA)*

**2/9** Trabalhadores da obra de restauração da orla de Petrolina *(Jonne Roriz/VEJA)*

**3/9** Orla de Petrolina e ponte Presidente Dutra *(Jonne Roriz/VEJA)*

**4/9** Barcos no Rio São Francisco. Ao fundo, Juazeiro (BA). *(Jonne Roriz/VEJA)*

**5/9** Cavaleiro às margens da rodovia no caminho para Irecê (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**6/9** Estrada corta o sertão baiano no caminho para Irecê (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**7/9** Trecho da Chapada Diamantina, no noroeste da Bahia *(Jonne Roriz/VEJA)*

**8/9** Bodes às margens da rodovia em Pindobaçu (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

**9/9** Rodovia no caminho para Irecê (BA), na região de Pindobaçu (BA) *(Jonne Roriz/VEJA)*

A oferta de confecções é especialmente grande porque lojistas daqui trazem grande quantidade de malhas de São Paulo a custos baixos. Uma população de 500.000 pessoas vive em Irecê e nas cidades vizinhas. São os potenciais consumidores dos produtos vendidos aqui.

O setor de serviços também se destaca em Irecê. Depois do poder público, o principal empregador da cidade são as empresas do ramo da saúde, seguidas pelo comércio de roupas.

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A diversificação das culturas tem, aos poucos, permitido que a agricultura local volte a ganhar espaço. Mas, hoje, os setores de comércio e de serviços de Irecê já não dependem apenas do dinheiro gerado pela produção rural.

Infográfico: A Expedição VEJA, quilômetro a quilômetro

Nesta quinta-feira, nosso ônibus segue viagem para Janaúba (MG), a última parada antes do nosso próximo destino: Sete Lagoas (MG).

Saiba quando a Expedição VEJA vai chegar a cada cidade
Datas*	Cidade
6/5	Jundiaí/SP
7/5	Joinville/SC
9/5	Não-me-toque/RS
11/5	Guarapuava/PR
12/5	Três Lagoas/MS
14/5	Rondonópolis/MT
15/5	Sorriso/MT
17/5	Barra do Garças/MT
18/5	Brasília/DF
19/5	Luis Eduardo Magalhães/BA
21/5	Cristino Castro/PI
22/5	Picos/PI
23/5	São Gonçalo do Amarante/CE
25/5	Tauá/CE
26/5	Petrolina/PE
28/5	Irecê/BA
29/5	Janaúba/MG
30/5	Sete Lagoas/MG
1/6	Porto Real/RJ
3/6	São José dos Campos/SP