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“O PT ganhou as eleições, mas perdeu a hegemonia política”, diz Cunha

Presidente da Câmara faz duras críticas ao governo e diz que vai capitanear esforço concentrado para aprovação de uma reforma política no final de maio

Por Da Redação
19 abr 2015, 18h27

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez neste domingo duras críticas ao governo petista. Em debate sobre saídas para a crise brasileira, no 14º Fórum de Comandatuba, Cunha disse: “Nunca houve um processo de coalização no governo petista. Sempre houve processo de submissão: ou você concordava em estar submisso ou não era aliado.”

O peemedebista disse também que o Brasil saiu diferente do processo eleitoral de 2014. “Foi a quarta eleição sob a égide do PT. A hegemonia eleitoral acaba dando condições para a hegemonia política. Mas, na última votação, apesar da vitória nas urnas, o PT perdeu as condições para a hegemonia política”, disse.

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Segundo o deputado, há uma crise no presidencialismo brasileiro. “Se houvesse parlamentarismo, seriam outras soluções, e com mais facilidade”, frisou, sem entrar em detalhes, mas falando indiretamente sobre a tese de alguns analistas de que o enfraquecimento do governo Dilma está resultando, na prática, em um “parlamentarismo branco”, com o fortalecimento dos presidentes da Câmara e do Senado.

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Cunha disse, ainda, que o orçamento impositivo liberou os parlamentares das “migalhas orçamentárias”. “Acabou a dependência que contaminou uma parte do parlamento. Diria que essa mudança é precursora da reforma política”, afirmou ele. Cunha voltou a dizer que dará prioridade a essa reforma, com uma semana de esforço concentrado previsto para o final de maio.

Terceirização – No seu pronunciamento, Cunha disse que não entende a razão de todo o embate em torno do projeto que regulamenta a terceirização no mercado de trabalho. E citou que há uma resolução do TST sobre o tema e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que irá derrubar, por seis votos a zero, essa resolução do TST porque ela é muito precária. “Estamos dando garantias ao trabalhador, todos os direitos”, disse ele. O deputado disse que as centrais sindicais fazem proselitismo político com o assunto – e assegurou que na quarta-feira o projeto será votado.

(Com Estadão Conteúdo)

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