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O gol contra dos advogados do goleiro Bruno

Novo defensor do goleiro afirmou pelo Twitter, na segunda-feira, que o melhor para Bruno e Macarrão seria confessar o assassinato de Eliza Samudio

Por Leslie Leitão e Pâmela Oliveira, de Contagem
20 nov 2012, 15h53

O novo advogado do goleiro Bruno, anunciado após a destituição de Rui Pimenta, na manhã desta terça-feira, afirmou pelo Twitter, na segunda-feira, que o melhor seria Bruno e Macarrão confessarem o assassinato de Eliza Samudio. “Bruno e Macarrão deveriam confessar o crime de homicídio e negar a ocultação de cadáver e sequestro. Daí pega (sic) 6 anos e volta a jogar bola”, escreveu Tiago Lenoir Moreira.

Em entrevista ao site de VEJA no início da tarde, ao ser anunciado como novo representante de Bruno, Lenoir apresentou uma versão bem diferente, e alinhada com a tese de defesa adotada por Francisco Simim, o defensor principal do goleiro. “Volto a afirmar. A Eliza não está morta. Não há provas sobre esse crime. Ninguém viu o corpo ou ela ser assassinada”, afirmou.

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A contradição pode não causar grande estrago ao goleiro – afinal, ao se manifestar pelo Twitter Leonir não estava oficialmente no caso. Apenas comentava, como centenas de criminalistas Brasil afora, o que pensa sobre um júri de repercussão nacional. Mas é certo que mais uma guinada na opinião de um representante de Bruno será explorada pelo Ministério Público e pelo assistente da acusação.

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Leonir é professor de direito da PUC-Minas. E tem experiência suficiente para sustentar, caso venha a ser interpelado, que nada mais fez do que dar com a língua nos dentes pelo Twitter, um erro comum na era das redes sociais. O que não pode alegar é desconhecer o caso: como já trabalha há alguns anos com Francisco Simim, Lenoir já havia estudado os mais de 60 volumes e as mais de 15.000 páginas do processo de sequestro e morte de Eliza Samudio.

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Os comentários do Twitter – entre eles um em que Lenoir “aposta” que a condenação será de 38 anos de prisão para os réus – foram apagados. Depois de revelada a contradição entre suas opiniões, o advogado passou a evitar entrevistas. Simim, que comanda a defesa de Bruno, tratou de por panos quentes. “Essa (a do Twitter) era uma opinião pessoal do advogado. A estratégia de defesa é de negação do crime e inocência dos réus”, afirmou Simim. Segundo ele, o goleiro Bruno já está ciente da repercussão do Twitter e está confiante.

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<p>Acompanhe em tempo real os principais acontecimentos do segundo dia de júri em MG</p>
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