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O debate que você não viu: tensão, piadas e…’fabulando?’

Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) protagonizaram nesta terça um debate quente. A seguir, as reações de suas equipes por trás das câmeras

Por Da Redação
15 out 2014, 09h38

Beagá – A propaganda eleitoral da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) nunca escondeu que a busca pelo voto mineiro e a desconstrução das gestões de Aécio Neves (PSDB) no Estado são o grande alvo da campanha até as urnas, no dia 26. Mas até petistas reconheceram que, ao martelar Minas no centro do debate, Dilma abriu a guarda para o tiro: Aécio afirmou que a petista está mais preocupada – e visitou mais Minas Gerais na campanha – com o Estado do que nas últimas décadas.

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Tutu – O vice de Aécio, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), cutucou: “Parece que ela está querendo ser governadora de Minas”.

No stress – Conhecido pelo seu temperamento explosivo, Aloysio Nunes Ferreira brincou com colegas na plateia antes do início do debate: “Já tomei meu Rivotril!”

Transitivo direto – O “fabulando” usado por Dilma quatro vezes para dizer que Aécio estaria remontando fatos surpreendeu a plateia no estúdio e até marqueteiros de plantão. “Fabulando?”, questionou um petista na plateia.

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Confusa – Tucanos comemoraram quando Aécio cutucou a petista na pergunta sobre taxas de homicídios em Minas: “Apesar de confusa, vou tentar responder sua pergunta…”

Visual – Celso Kamura, cabeleireiro de Dilma Rousseff, disse que a petista está com as madeixas mais escuras. Ela deixou de fazer luzes porque seu cabelo estava ficando muito ressecado, contou.

Turbulência – Tucanos concordaram que o momento mais tenso para Aécio foi quando Dilma voltou a falar da construção do aeroporto na minúscula cidade mineira de Cláudio. A avaliação é que ele terá de responder sobre o tema nos próximos três debates.

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Corujão – Cansado, o presidente do PT, Rui Falcão, comemorou quando o diretor de Jornalismo da Band, Fernando Mitre, anunciou que o debate acabaria antes da meia-noite. “Não durmo no avião, só jogo paciência para esquecer que estou lá no alto”.

Para o PT ver – O prefeito de São Paulo Fernando Haddad, com Aloizio Mercadante à frente, comemorou quando Dilma soltou a frase repetida sobre a nomeação prévia de Armínio Fraga como eventual ministro da Fazenda de Aécio: “Muito bom, hein?”, festejou Haddad.

Rodízio – O número elevado de convidados para o debate desta terça fez com que o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman tivesse de ceder sua credencial de acesso ao estúdio para o senador Agripino Maia (DEM – RN), coordenador da campanha de Aécio.

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Cabos eleitorais – Animado com a possibilidade de vitória de Aécio, o sindicalista Paulinho da Força (SD – SP) ironizou o impacto que os escândalos da Petrobras podem ter na corrida presidencial. “Antes nós tínhamos um cabo eleitoral, o Haddad, agora nós temos três, com o Paulo Roberto Costa e o Alberto Youssef.”

Censura amiga – Wellington Dias, eleito governador do Piauí, brincou que a proibição de perguntas de jornalistas aos candidatos nos debates é uma forma de “censura”. Desavisado, ele não sabia que essa decisão partiu de seu próprio partido, o PT.

Azul ou vermelho? – Enquanto esperavam os candidatos chegarem à TV Bandeirantes, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE) e o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman assistiam na TV ao horário eleitoral. “Olha o Lula usando azul”, brincou Araújo, insinuando que o petista vestia a cor do partido tucano. “A chance deles agora é abolir o vermelho”, respondeu Goldman.

Programa eleitoral 2 – Araújo comentava indignado com os pernambucanos João Lyra Neto (PSB), governador de Pernambuco, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), que o PT mostrou a transposição do São Francisco no horário eleitoral. As obras estão atrasadas e o governo federal resolveu testar, mesmo assim, o projeto. “Eles abriram a torneira só para ir lá e filmar”. O comentário do parlamentar aconteceu depois de pernambucanos enviarem mensagens para ele por WhatsApp. (Talita Fernandes, Mariana Zylberkan e Bela Megale, de São Paulo)

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