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O cara-pintada contra a bala de borracha

Lindbergh Farias cria projeto de lei para proibir o uso de armas não letais durante os protestos. Para o senador, ação da polícia tem sido "perigosa"

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 jul 2013, 16h03

Em silêncio desde que eclodiram os protestos pelo passe livre no Brasil, o senador petista Lindbergh Farias encontrou uma forma segura de se aproximar das manifestações sem correr risco de expulsão, como tem acontecido com representantes de partidos políticos que tentam pegar carona no movimento. Lindbergh, que entrou pela política de braço dado com as manifestações de rua, como presidente da UNE e liderando os caras-pintadas contra o então presidente Fernando Collor, elegeu um inimigo em comum para angariar a simpatia dos manifestantes: as balas de borracha.

Um projeto de lei apresentado pelo senador propõe a proibição da “utilização de armas equipadas com balas de borracha, festim ou afins pelas forças policiais estaduais ou federais”. O artigo 3º do projeto também obriga as forças policiais a apresentar, em todas as manifestações com ação policial, um especialista em mediação e negociação.

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Em entrevista ao site de VEJA, Lindbergh afirma que age como parlamentar e “como pai”. O filho do senador, de 17 anos, tem ido às manifestações, no Rio de Janeiro, que, entre outras reivindicações, pede a saída do governador Sérgio Cabral do cargo. “Na minha época de movimento estudantil a ação da polícia não era assim. Em vez de pacificar, a polícia cria um clima de mais confronto”, diz Lindbergh. O senador é pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PT e diz preferir não misturar a iniciativa de propor o projeto de lei com as eleições de 2014. A onda de protestos que no Rio tem como alvo principal o governador Sérgio Cabral enfraquece a candidatura de Luiz Fernando Pezão, do PMDB, ao Palácio Guanabara.

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