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Novo ministro não deixou saudade no Itamaraty

Obcecado por construir uma política externa 'independente' das grandes potências, Amorim levou a diplomacia a situações constrangedoras

Por Gabriel Castro
4 ago 2011, 20h34

O novo ministro da Defesa, Celso Amorim, nasceu em Santos (SP), tem 69 anos de idade e é diplomata desde 1965. Ele havia deixado o governo com o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em cuja gestão comandou o Ministério de Relações Exteriores. Antes disso, havia chefiado o Itamaraty também na gestão de Itamar Franco.

Amorim foi o artífice do alinhamento brasileiro a algumas das piores ditaduras do globo durante o governo Lula. Também guiou a política externa para uma constrangedora proximidade com o regime nuclear do Irã, cujo ápice da insensibilidade foi a recusa brasileira em condenar o apedrejamento de mulheres no país islâmico.

A leniência diante do ataque boliviano às refinarias da Petrobras foi outra marca do mandato de Amorim. Na gestão dele, o Brasil acelerou o contato com organismos multilaterais como tentativa de criar um eixo alternativo no cenário de poder global. Apesar de alguns avanços, o Itamaraty gastou tempo e energia com empreitadas com pouco futuro, como a Unasul do ditador venezuelano Hugo Chavez.

Missões – Filiado ao PT, Amorim deixou o cargo na gestão de Dilma Rousseff para dar lugar a Antonio Patriota, que deu um perfil mais moderado à política externa.

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Na Defesa, Amorim terá como uma das principais missões dar fim ao longo processo de escolha dos caças que irão substituir parte dos aviões de combate da Aeronáutica. O governo tem adiado a compra, especialmente depois do corte orçamentário implementado pelo governo Dilma Rousseff.

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